“O culto a S. Bento da Porta Aberta como factor de desenvolvimento local e regional” é o título da tese que o antigo presidente da Câmara de Terras de Bouro António Afonso apresentou recentemente, concluindo assim um curso de doutoramento na Faculdade de Humanidades da Universidade de Santiago de Compostela na área de Estudos Culturais: Memória, Identidade, Território e Linguagem.
«O potencial de S. Bento da Porta Aberta tem sido devidamente aproveitado, quer do ponto de vista religioso, quer do ponto de vista turístico e de apoio aos peregrinos», considera.
Segundo o autor, «a tese responde a muitas questões que, normalmente, as pessoas colocam, como a razão da sua denominação, “São Bento da Porta Aberta”, o processo construtivo ao longo do tempo dos vários templos e dos melhoramentos realizados na área envolvente, assim como os autores dos projectos, construtores, pintores e entalhadores, entre outros, da actual Basílica».
«Constituirá um guia para quem quiser conhecer, em pormenor, este templo, quer em termos construtivos, quer em relação à simbólica patente nas pinturas das paredes do camarim de S. Bento, do tecto da capela-mor e da nave, nos azulejos da capela-mor ou nos vitrais», aponta.
Apresenta, ainda, alguns contributos para o plano de desenvolvimento/melhoramentos que a Mesa tem em curso, como o Museu/Casa da Memória/Espaço Memória, e uma proposta de rede de caminhos de peregrinação a S. Bento da Porta Aberta abrangendo todo o Minho, recuperando os trilhos tradicionais, valorizando as marcas beneditinas e retirando, sempre que possível, os caminheiros dos eixos rodoviários mais utilizados.
Notícia completa na edição impressa de Outubro, nas bancas.