CULTURA E PATRIMÓNIO

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Arquidiocese, CCDR-N e Turismo do Norte no Conselho da candidatura de Braga a Capital Europeia da Cultura em 2027

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O Conselho Estratégico da candidatura de Braga a Capital Europeia em 2027 (CEC 27) integrou, esta sexta-feira, quatro novos membros: a Arquidiocese de Braga representada pelo Arcebispo, D. José Cordeiro e por Eduardo Duque, da Pastoral da Cultura, a CCDR-Norte, por via do seu presidente, o bracarense António Cunha e a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal, na pessoa do seu presidente Luís Pedro Martins.

Recorde-se que a cidade de Braga foi já escolhida, a par de Ponta Delgada, Aveiro e Évora como finalista das candidaturas a Capital Europeia da Cultura em 2027.

Fonte ligada ao projeto sublinhou ao Vilaverdense que a integração do novo Arcebispo como que põe fim a um pequeno diferendo existente entre a Arquidiocese e o Município, sobre a participação institucional da Igreja no projeto, que se traduzia no facto de o anterior prelado, o agora arcebispo emérito D. Jorge Ortiga não ter integrado o Conselho Estratégico, dizendo que a Arquidiocese enquanto tal não fora convidada, e que o convite pessoal que lhe foi endereçado não a englobava oficialmente.

As relações entre as duas entidades não tinham sido rompidas, mas foram-se deteriorando nos últimos meses, nomeadamente por causa do litígio judicial em torno da posse dos terrenos Parque da Ponte – o epicentro das Festas de São João – , processo que foi vencido pela Autarquia, mas que ainda está em recurso no Supremo Tribunal de Justiça. A Igreja reclama a sua posse que diz ter centenas de anos…

Uma outra fonte salientou que a participação de D. José Cordeiro no Conselho da CEC/27 pode traduzir uma relativa melhoria das relações entre ambos.

VERTENTE ESPIRITUAL

A vertente espiritual consta, de resto, do projeto da candidatura bracarense – uma das quatro escolhidas para a ronda final do processo – tendo, outro eclesiástico, João Duque, docente da Universidade Católica de Braga, no ato de apresentação do seu conteúdo, ficado “agradado com a dimensão de espiritualidade que está patente no lema da Contemplação”, realçando que “a articulação entre o catolicismo e o paganismo existe desde a era pré-cristã e essas tradições nunca nos abandonaram completamente”.

O Conselho Estratégico reúne-se regularmente para trazer ao processo da candidatura de Braga novas perspetivas de diferentes áreas do conhecimento.

COMPETÊNCIAS DO CONSELHO

Este Conselho é constituído por especialistas e figuras incontornáveis na cultura portuguesa, a que agora se juntam as três novas entidades.

Tem como competências: emitir pareceres, elaborar recomendações e formular sugestões sobre o processo de Candidatura de Braga a Capital Europeia da Cultura 2027, assim como sobre todos os documentos e passos conducentes à definição e versão final da mesma; acompanhar a implementação, avaliação e monitorização da Estratégia Cultural de Braga 2020-2030, documento que serve de base à preparação da referida candidatura; colaborar na constituição de parcerias institucionais com entidades públicas e privadas, nacionais e internacionais, com vista à amplificação dos objetivos e resultados da Candidatura de Braga a Capital Europeia da Cultura 2027; pronunciar -se sobre outros assuntos que lhe sejam submetidos no domínio das políticas públicas municipais e da Candidatura de Braga a Capital Europeia da Cultura 2027.

O Conselho Estratégico funciona em plenário e deve reunir a cada trimestre.

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