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BRAGA

BRAGA -
Árvore de Natal de reivindicações da União de Sindicatos decora centro de Braga

A União dos Sindicatos de Braga (USB) já colocou o seu tradicional de Natal no centro de cidade, exibindo, em lugar das prendas natalícias, as reivindicações dos trabalhadores do distrito.

Joaquim Daniel, coordenador da USB lembrou que algumas das reivindicações em forma de prendas, “eram resultado das alterações feitas pelos anteriores governos, que prejudicaram os trabalhadores”.

O responsável relembrou também que em 2003, “a pretexto de uma dita modernidade da legislação laboral e pela concentração da legislação no Código de Trabalho que até aí estava muito dispersa”, o Governo PSD/CDS “introduziu normas gravosas com o intuito de fazer caducar os contractos colectivos negociados livremente entre as partes, patronato e sindicatos”.

“A contratação colectiva continua até hoje bloqueada resultando no congelamento dos salários e carreiras profissionais, resultado da aprovação do Código de Trabalho e alterações seguintes como as que aconteceram em 2009 com o governo do PS, em 2012 com o governo do PSD/CDS e em 2019 novamente pelas mãos do governo do PS, com o alargamento dos contratos de muito curta duração de 15 dias para 30 dias”, disse, considerando que este  o alargamento do período experimental de 90 dias, 3 meses, para 180 dias, 6 meses, “coloca estes trabalhadores num contexto de maior precariedade podendo ser despedidos sem qualquer indeminização, como sempre o denunciamos e que se confirmou nos anos de 2020 e 2021, anos de pandemia”.

USB lança o repto ao Governo que “continua em funções de resolver os problemas dos trabalhadores” e aos 19 deputados a eleger pelo distrito nas próximas eleições para a Assembleia da República   que assumam “os compromissos com as reivindicações colocadas no pinheiro de Natal, compromissos com os trabalhadores do distrito, com os jovens, com os reformados e com a população em geral”.

Osvaldo Ramos, do Sindicato dos Professores do Norte, Ana Paula Martins, (Sindicato da Hotelaria do Norte), Francisco Vieira (Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes), Agostinho Silva, (sindicato dos transportes, STRUP) e Celestino Gonçalves (Inter-Reformados) estiveram presentes na iniciativa, além de outros delegados, activistas e trabalhadores do distrito.

 

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