A Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu 319 litros de água imprópria para consumo. O produto estava guardado em garrafões destinados a máquinas automáticas dispensadoras, rotulados com uma marca falsificada e a ser vendida no mercado como se fosse genuína através de um distribuidor do distrito de Braga.
A informação foi, este sábado, divulgada pela ASAE, que levou a cabo esta investigação, de crime de fraude sobre mercadorias.
Os investigadores descobriram que garrafões de água provenientes de um país da União Europeia eram utilizados em máquinas automáticas dispensadoras existentes em Portugal e depois eram reutilizados pelo distribuidor português, do distrito bracarense, para abastecer novamente as máquinas com água diferente da original.
RESPONSÁVEIS CONSTITUÍDOS ARGUIDOS
Após encher os garrafões com água não potável, proveniente de um local sem controlo de qualidade, o referido distribuidor colocava um novo selo de segurança nos garrafões e mantinha a rotulagem original, redistribuindo-os aos clientes que possuíam as máquinas dispensadoras, como se fosse “a água original e segura”, enganando-os “intencionalmente”, explica a ASAE, em comunicado.
No âmbito do processo, foram apreendidos 319 litros de água, “que apresentavam estas inconformidades”, e os responsáveis da empresa foram constituídos arguidos.
As análises laboratoriais efectuadas durante o inquérito revelaram que a água em causa era “proveniente de um local sem qualquer controlo de captação e de qualidade, sendo considerada inapta para consumo humano”.
FG (CP 1200)