A Assembleia Municipal de Amares aprovou esta sexta-feira, com cinco votos contra e duas abstenções, a abertura de um concurso público para que seja um privado a assegurar a recolha de lixo no concelho em regime de prestação de serviços.
Na discussão do ponto, o PS teceu muitas críticas à decisão, considerando que deveria ser a própria autarquia a investir nesta área, algo que «deixou de fazer», ao invés de recorrer a um serviço privado.
«O serviço é mau porque houve um claro desinvestimento», criticou Fernanda Araújo.
Logo depois, o presidente da autarquia, Manuel Moreira, disse que se trata de uma prestação de serviços que visa «resolver os problemas existentes na recolha», mas que «as taxas e os valores continuarão a ser fixados e cobrados» pelo Município.
«Faremos um contrato com uma empresa, que utilizará os seus recursos, quer em termos de pessoal, quer de veículos, para assegurar o serviço, tendo também a responsabilidade de colocar os contentores e de fazer a sua manutenção», explicou.
O contrato terá a duração de três anos, sendo prorrogado automaticamente por igual período se não for denunciado por nenhuma das partes.
Desenvolvimentos na edição impressa de Março.