É no interior do Parque da Assureira, na Vila do Gerês, que se encontra o Banco do Ramalho, inaugurado a 28 de Julho de 1920 como forma de homenagear o escritor Ramalho Ortigão, que tantas vezes aqui buscou inspiração para as suas obras.
Era nesta “solidão sonhadora”, um pequeno recinto arborizado e ajardinado pelos antigos Serviços Florestais, que lia, escrevia ou simplesmente descansava, embevecido na vista que os seus olhos alcançavam, o seu retiro ideal.
A inauguração, a 28 de Julho de 1920, ficou marcada por uma festa simples, mas imponente, onde foram proferidos vastos elogios ao homenageado, representado pelos seus filhos e sobrinhos.
Ao longo dos anos, o monumento foi-se deteriorando e recentemente a Câmara de Terras de Bouro procedeu à reabilitação do Banco do Ramalho, bem como à requalificação da área envolvente do Parque da Assureira e à recuperação da imagem e do interior da casa lá edificada, de forma a ser utilizada para usos múltiplos relacionados com a divulgação cultural, resultando daí uma simbiose perfeita.