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Um ano depois

Um ano depois -
Barco de Rio Caldo já navega, reparado e legal –

Um ano depois o Barco Rio Caldo está pronto a navegar. Reparado e legal. Na viagem inaugural com os jornalistas, o Presidente da Câmara de Terras de Bouro deu conta de todo o processo que permitiu que a embarcação não estivesse mais um Verão parada. Inicialmente com um custo de reparação a rondar os 100 mil euros que passava pela compra de uns motores novos, o Executivo conseguiu baixar o orçamento para 33 mil euros: «em vez de motores novos, conseguimos que uma empresa, a Auto-Sueco, reparasse os motores e ainda nos desse garantias que em caso da avaria procedesse à sua reparação», referiu Manuel Tibo. Com 53 lugares, o barco estará disponível para viajar o ano todo, com bilhetes a seis euros para adultos, quatro para seniores e crianças até aos cinco anos grátis.

Com a resolução deste processo, o barco fica, «pela primeira vez», legal para navegar. «Temos as licenças exigidas desde a tripulação até ao próprio banco. Foi um trabalho árduo, liderado pelo Avelino Soares». Manuel Tibo reconheceu que até à paragem em 2017, «o barco não estava legal e tinha licenças provisórias», situação que agora foi ultrapassada tendo um certificado de navegabilidade válido até ao próximo ano.

Marina

Outra das novidades apresentadas pelo Presidente da Câmara, durante a viagem de barco, refere-se ao parqueamento de barcos na Marina de Rio Caldo. «Nesta altura, os 140 lugares estão completos e temos lista de espera. O que pretendemos fazer nos próximos tempos é ampliar para mais 20». Uma obra com um custo de 90 mil euros, para os quais a Cãmara não tem verba: «não é uma obra prioritária mesmo sabendo que é um investimento com retorno. Mas teremos que estar atentos a candidaturas a fundos comunitários para ver se podemos fazer a obra assim».

A criação destes 20 lugares irá “obrigar” à mudança da actual atracagem do Barco de Rio Caldo. «A nossa ideia é passa-lo para a zona marítima, junto ao posto de Turismo e perto de uma das pontes». Recorde-se que com a decisão de acabar com o pagamento trimestral e semestral dos chamados “fingers” (lugares de estacionamento dos barcos) passando para anual, a Câmara recuperou mais de 50 mil euros, passando de 30 mil para mais de 80 mil euros anuais.

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