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BE não aceita explicação sobre abate de árvores no centro de Braga

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O abate de árvores na zona pedonal da avenida da Liberdade, em Braga, levou a Concelhia bracarense do Bloco de Esquerda (BE) a denunciar que, ao contrário do que afirmou o pelouro do Ambiente, as árvores em causa não constam do ‘Estudo fitossanitário e avaliação do risco de fractura a árvores’ elaborado pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro a pedido do município.

A comissão Coordenadora Concelhia de Braga do BE em comunicado ao PressMinho afirma que não aceita as explicações do vereador, Altino Bessa, dadas à Rádio Universitária do Minho assegurando que “a dezena de árvores abatida estavam infectadas com a doença grafiose, que actualmente não tem tratamento conhecido, tendo por este motivo procedido a uma “acção preventiva” para não contaminar as restantes árvores””.

Para os bloquistas, “a génese do problema do coberto arbóreo urbano da cidade, reside na sua falta de manutenção e gestão ao longo destes anos, nomeadamente, falta de protecção fitossanitária, opções incorrectas das podas (que provocam feridas e favorecem a propagação de doenças) e condições ambientais adversas (compaticidade e nível de fertilidade solo, impermeabilização das superfícies, teor elevado de poluentes, valas de construção, pressão humana, iluminação artificial, entre outras)”.

O BE recorda que propôs recentemente na Assembleia Municipal a criação de um Regulamento do Arvoredo Urbano, “onde constem as regras de prevenção intervenção nas árvores do município”, proposta baixou à Comissão de Ambiente.

O Bloco defende que “a prevenção é a componente mais importante numa estratégia de protecção das árvores dos espaços verdes urbanos, consequentemente, pelo que uma boa “acção preventiva” consiste numa boa estratégia de protecção em detrimento da implementação de meios de luta radicais, como o abate”. 

“Os problemas do coberto arbóreo urbano da cidade podem e devem ser prevenidos por adopção de boas práticas, não se limitando ao abate e substituição das árvores doentes e à plantação de novas, que demoram anos a ficarem adultas”, sustenta o BE no comunicado.

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