A AquaLibri – Biblioteca Digital do Cávado foi esta quarta-feira apresentada ao público em Amares, na Biblioteca Municipal Francisco de Sá de Miranda.
Enquanto biblioteca digital, a AquaLibri tem acesso aberto e pretende preservar e tornar acessível a toda a comunidade o património bibliográfico e documental da região.
Manuela Barreto Nunes, coordenadora da “AquaLibri”, referiu que as «bibliotecas são a porta local de acesso ao conhecimento» e que esta Biblioteca Digital vai incluir «postais, fotografias, folhetos, jornais, mapas ou plantas», que serão úteis para «fazer um retrato das nossas comunidades».
Para além disso, a responsável revelou que esta plataforma já integra «12.296 documentos», dos quais fazem parte artigos que remontam ao «século XIX ou XVI» e realçou que «toda esta informação está tratada e é facilmente acessível ao público».
«Temos também tudo dividido por comunidades, para uma maior facilidade na consulta, e depois de se abrir a comunidade que se pretende explorar, surgem as colecções e as subcolecções onde aparecem os documentos ou fotografias que pretendemos pesquisar», explicou.
Ao nível do financiamento, este programa teve o custo de 30.000 euros, onde 50% deste valor foi subsidiado pelo programa “PADES”, da DGLAB – Direcção Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas.
Por fim, foi também referido que esta Biblioteca Digital foi concebida no espírito colaborativo e que a mesma estimula a participação dos cidadãos, tendo-se apelado «à ajuda e envolvência» da população, por forma a aumentar a documentação registada na AquaLibri.
De recordar que este projecto é desenvolvido pela Rede Intermunicipal de Bibliotecas de Leitura Pública do Cávado (RIBCA) e engloba as bibliotecas municipais de Amares, , Barcelos, Braga, Esposende e Vila Verde e o município de Terras de Bouro.