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REGIÃO -
Bloco de Esquerda pede respostas ao Governo sobre maus cheiros de aterro da Braval na Póvoa de Lanhoso

O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda (BE) questionou o Governo acerca do aterro da Braval, localizado em Ferreiros, na Póvoa de Lanhoso, tendo em conta as queixas da população relativamente a ‘odores nauseabundos’ provenientes daquele local.

“Têm chegado ao nosso grupo parlamentar e noticiado pela imprensa regional e nacional que as populações das freguesias de Covelas, Ferreiros, Lanhoso, Fonte Arcada e na vila da Póvoa de Lanhoso se queixam frequentemente dos odores emitidos pelo aterro da Braval”, refere o BE.

O partido acrescenta que  “é relatado que as autoridades e o município reconhecem o problema e já reuniram com a empresa”. “A Guarda Nacional Republicana efetuou uma inspeção ao aterro, com conhecimento da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR-N), e confirmam as irregularidades e o resultado foi comunicado à Agência Portuguesa do Ambiente (APA)”, aponta.

O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda entende que “devem ser apuradas as causas dos fortes odores, no sentido de se encontrarem soluções para os problemas ambientais que continuam a afetar a qualidade de vida e a saúde dos moradores e moradoras das freguesias junto ao aterro”.

Os deputados do Bloco querem saber quais as diligências tomadas no âmbito das ações inspetivas levadas a cabo pelas entidades de fiscalização ambiental para “mitigar os odores nauseabundos”.

Por isso, o BE dirigiu ao Governo, através da ministra do Ambiente e da Energia, as seguintes perguntas: “Tem o Governo conhecimento desta situação? Vai o Governo tomar diligências para apurar as causas das denúncias da população? Quais as diligências tomadas no âmbito das ações inspetivas levadas a cabo pelas entidades de fiscalização ambiental para mitigar dos odores nauseabundos? Tem havido articulação levada a cabo com as entidades de saúde pública?”

A Braval recebe atualmente resíduos oriundos de seis municípios: Braga, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Amares, Vila Verde e Terras de Bouro. Abrange mais de 30 mil habitantes, que, segundo os dados da empresa, produzem 112 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos.

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