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BRAGA -

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Bombeiros Municipais de Braga destruíram cerca de 1500 ninhos de vespa asiática em 6 anos

Desde 2013, os Bombeiros Municipais de Braga procederam à destruição de 1480 ninhos de vespas asiáticas (Velutina) assinaladas em diversas freguesias do concelho. Só durante o corrente ano, e até ao passado dia 26, foram identificados e destruídos 274 ninhos.

Estes números são avançados pela autarquia em comunicado, que acrescenta que “a preocupação da autarquia que tem desenvolvido todos os esforços para debelar e extinguir esta praga, quer os ninhos estejam em locais públicos ou privados”.

“Dado a avolumar das detecções e pedidos de eliminação, o que normalmente ocorre de Março a Outubro (dependente sempre das condições meteorológicas favoráveis à actividade da espécie) é necessário priorizar a actuação dos Bombeiros Municipais – normalmente é tido em conta a proximidade a jardins-de-infância, estabelecimentos escolares, de apoio a idosos, de saúde, locais densamente povoados, entre outros”, lê-se no comunicado.

A partir de 2013, assistiu-se à proliferação da presença da vespa velutina no território, que se assume já como uma praga, sendo os seus efeitos mais visíveis na destruição da abelha melífera autóctone e, em consequência, a diminuição do papel polinizador e de produção de mel desta espécie.

Para além dos prejuízos apontados assinala-se ainda o risco que representam quando se sentem ameaçadas atacando as pessoas, sendo a sua ‘picada’ mais dolorosa do que a das abelhas e vespas autóctones. Trata-se, assim, mais de uma situação de ameaça à biodiversidade do que propriamente à saúde pública, ou de risco mais acrescido para a actividade humana do que representam as espécies autóctones, apenas se referindo que a vespa velutina será mais agressiva quando se sente ameaçada.

A destruição dos ninhos de vespas é uma tarefa complexa que exige, numa primeira fase, a recolha da informação pertinente; a localização geográfica; local onde está instalado o ninho (árvore, no interior ou exterior de edificado, altura, acessibilidade de meios mecânicos, etc.; reconhecimento e avaliação (a efectuar em período diurno) e, por último, a deslocação ao local, se possível em período nocturno, para a eliminação do ninho.

Após efectuado o reconhecimento do local, das acessibilidades, da altura do ninho e dos meios adequados a empenhar, são despoletados os procedimentos de destruição dos ninhos, que em regra são por incineração durante a noite.

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