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Braga adere à iniciativa global das Nações Unidas para a qualidade do ar

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O município de Braga aderiu à iniciativa ‘Clean Air Initiative’ após convite feito pelas Nações Unidas, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU Ambiente) e pela Coalizão Clima e Ar Limpo. A iniciativa insta os governos locais a comprometerem-se em alinhar as políticas de mudança climática e poluição do ar até 2030.

Como resposta ao desafio lançado, o município de Braga –lê-se em nota à imprensa-  “está a fornecer o seu contributo através de um conjunto de projectos em curso para melhorar a vida local, apoiada numa avaliação quantitativa das melhorias em saúde pública que podem ser esperadas com a realização dessas intervenções”.

Para tal, refere a autarquia na mesma nota, contaram projectos como a estratégia de Adaptação às Alterações Climáticas que está a ser implementada e que conta já com 70% da sua concretização; o projecto BUILD – Um Laboratório Vivo de Descarbonização, que promove o desenvolvimento, validação e teste de novas tecnologias e serviços, com o objectivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e a pegada de carbono das actividades e serviços da região ou até o Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável que, ainda em estado embrionário, irá permitir orientar todas as actividades do município para a concretização dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações, onde irão constar medidas especificas para a Qualidade do Ar.

POLUIÇÃO MATA 7 MILHÕES EM TODO O MUNDO

Segundo a OMS, a cada ano a poluição do ar causa 7 milhões de mortes prematuras, das quais 600.000 são crianças. De acordo com o Banco Mundial, a poluição do ar custa à economia global 5 biliões de euros em prejuízos sociais e, nos 15 países com as maiores emissões de gases de efeito estufa, estima-se que os impactos da poluição do ar na saúde custem mais de 4% do PIB.

O cumprimento do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, no entanto, poderá salvar mais de 1 milhão de vidas por ano até 2050 e gerar benefícios de saúde no valor de 54 biliões de euros – cerca do dobro dos custos de mitigação – apenas com a redução da poluição do ar.

Em Julho deste ano, o Enviado Especial do Secretário-Geral para a Cúpula de Acção Climática, embaixador Luis Alfonso de Alba, declarou em Nova Deli, Índia, após dois dias de reuniões com representantes de governos, empresas e sociedade civil, que a crise climática e a poluição do ar são motivadas pelos mesmos factores e devem ser enfrentadas por acções conjuntas.

“Apelamos aos governos, nos mais variados níveis, para enfrentar este desafio connosco e trazer compromissos e planos concretos para a próxima Cúpula de Acção Climática”, afirmou Luis Alba.

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