O movimento Braga para Todos questionou a Câmara sobre os abrigos improvisados construídos de plástico e pedra na rua dos Galos, uma artéria pedonal que integrante da via pedonal e a ciclovia da cidade.
Aquele movimento político considera que os “abrigos improvisados por activistas” nos ‘Galos’, uma das ruas pedonais “onde habita uma das maiores colónias de gatos da cidade”, resulta da “inacção” da autarquia.
“A rua dos Galos é um cartão de visita da cidade, uma rua bonita, em pedra e que remete-nos para um local de história já que foi ali que nasceu a indústria do papel no século XVI em Portugal. Portanto, não é somente a nível do concelho, mas a nível nacional que merece a atenção histórica”, afirma, lembrando que por ser um local “sem automóveis, com sol, e sossegado” é “um cenário edílico para a habitação de centenas de gatos de rua”.
O Braga para Todos considera “inadmissível” o cenário a que se assiste, referindo que um abrigo “ronda os 300 euros e funciona, tanto em Braga, como nas outras cidades”.
O movimento quer saber “qual a justificatória da autarquia para a não colocação de abrigos semelhantes aos que o movimento ofereceu à cidade e que resultam, como se pode comprovar pelo abrigo que está no espaço da Junta de Freguesia de S. Victor e na Quinta Pedagógica”.
Lembrando que apresentou a proposta ao vereador Altino Bessa – “e que apesar da divergência ideológica”-, ficou “com a impressão que havia uma vontade genuína em fazer mais pelos animais de rua”, mas o que foi feito “ficou muito aquém do prometido e do necessário para a cidade”.
“Apresentamos a proposta ao vereador Altino Bessa e este acolheu-a bem e concordou que naquela zona um abrigo era relevante, mas parece que, mais uma vez, ficou no âmbito das promessas”, salienta, sublinhando que o projecto apresentado “é um sucesso”, nomeadamente em Lisboa e Sintra.
Trata-se, conclui o Braga para Todos, de “mais uma promessa que não se concretizou”.
