Carlos Videira, administrador executivo da BragaHabit, defendeu a importância de implementação de políticas habitacionais “flexíveis e colaborativas” para facilitar a integração de refugiados e migrantes.
Falado num encontro de trabalho promovido pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, realizado em Cascais, apresentou as soluções de alojamento desenvolvidas pelo município bracarense, através BragaHabit – Empresa de Municipal de Habitação de Braga, para apoiar refugiados e migrantes em situações de vulnerabilidade, nomeadamente o programa Porta de Entrada – Apoio Urgente ao Alojamento.
Videira explicou que este programa responde às necessidades urgentes de alojamento de pessoas temporária ou permanentemente privadas da sua habitação. Foi inicialmente destinado a refugiados ucranianos, com uma duração máxima de 18 meses, e aguarda agora a renovação do protocolo com o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU).
A par do regulamento de apoio ao alojamento, o administrador da BragaHabit falou sobre o Centro de Alojamento Temporário para Migrantes. Referiu que em 2023, Braga candidatou-se à Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário para criar um centro de alojamento e desenvolvimento de competências para trabalhadores migrantes, com 16 soluções habitacionais de emergência.
O Regional Municipalities Workshop contou com a participação de especialistas e representantes de várias cidades europeias, incluindo Karolina Wickiewicz da Habitat for Humanity, Jakub Mazur, do município de Wroclaw, Dominika Nagyova, Chefe do Departamento de Apoio a Pessoas com Origem Estrangeira de Bratislava, e Meric Okuneş, Gestor do Programa de Habitação, Agência de Desenvolvimento Metropolitano de Tessalónica.
