O cabaz alimentar monitorizado pela DECO PROteste viu o seu preço aumentar 6,84 euros na última semana e custa agora 235,44 euros. «A última vez que esta cesta de 63 bens alimentares tinha registado um aumento semanal tão significativo tinha sido em janeiro deste ano, após a reposição do IVA», assinala a ‘defesa do consumidor’.
O cabaz alimentar de 63 bens essenciais monitorizado pela DECO PROteste viu o seu preço subir 6,84 euros (mais 3%) na última semana, entre 16 e 23 de outubro, e custa agora 235,44 euros. A última vez que esta cesta de bens essenciais tinha estado acima de 230 euros tinha sido em junho. Já para encontrar um aumento semanal tão significativo é preciso recuar a 10 de janeiro de 2024, logo após a reposição do IVA nos bens alimentares, altura em que esta cesta registou uma subida de 7,75 euros, face a 3 de janeiro.
Recorde-se que o preço deste cabaz de bens alimentares está 13,32 euros mais caro face ao valor registado há precisamente um ano (mais 6%), quando custava 222,12 euros. Já comparativamente à primeira semana deste ano, ficou 60 cêntimos mais barato (menos 0,25 por cento).
MAIORES AUMENTOS
Na última semana, entre 16 e 23 de outubro, os maiores aumentos percentuais de preço registaram-se em produtos como o fiambre da perna extra (mais 20%), os cereais integrais (mais 19%) e o salmão (mais 17 por cento), especifica a DECO PROteste.
Já desde o início do ano, entre 3 de janeiro e 23 de outubro, as maiores subidas percentuais de preço foram as da dourada (mais 40%), do atum posta em azeite (mais 26%) e dos cereais integrais (mais 21 por cento).
De acordo com a DECO PROteste, desde o último dia de isenção de IVA num cabaz alimentar com 41 alimentos, a 4 de janeiro, a cesta de bens essenciais viu o seu preço subir 2,94 euros (mais 2,07%), de 141,97 euros para 144,92 euros, a 23 de outubro.