«Não há mãos a medir» referem os restaurantes presentes na 6ª edição do “Festival do Bacalhau” de Caldelas, que acontece este fim-de-semana. No final da tarde, aos poucos, a casa foi enchendo e os tachos e panelas não paravam de preparar as iguarias tão esperadas por todos.
O bacalhau – com natas, de ceboladas, de mil e uma formas -, as pataniscas, os bolinhos e os ‘taquinhos’ de bacalhau, acompanhados com arroz de feijão, saíam a ritmo acelerado. «É tudo fresco e na hora, pelo que não podemos parar», referia um dos cozinheiros, que antecipava mais uma noite «de muito trabalho».
Contudo, «ainda bem, pois é para isso que cá estamos», retorqui o ajudante.
É assim mais um “festim dos sabores e saberes tradicionais’ em Caldelas, na terra da gastronomia de excelência e dos melhores cozinheiros nacionais, com destaque para o ‘Papa dos Cozinheiros’ de raiz popular, o Chef António Silva.
O chef Silva e muitos outros grandes ‘mestres da culinária’ deixaram o legado e Caldelas «pretendem valorizar os seus maiores e a excelência da cozinha popular», mencionou o presidente da junta de Caldelas, Sequeiros e Paranhos, José Manuel Almeida.
A noite promete mais. Muito mais. É que – para ajudar a digerir esses “pitéus” – há música popular, pelo grupo vilaverdense “Verde Canto”.
O evento decorre até amanhã ao fim do dia, com almoço e jantar a prometerem novas enchentes.