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Câmara da Póvoa de Lanhoso convidada a integrar projecto de intervenção na violência doméstica

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A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso foi convidada a integrar o projecto Disturb, um que tem como objectivo mapear as dinâmicas locais nas questões da violência doméstica e promover possibilidades de intervenções a nível sistémico, anunciou a autarquia.

Este projecto, realizado em conjunto com a Câmara, através do SIGO – Serviço para a Promoção da Igualdade de Género e Oportunidades, e a doutoranda em Design pela Universidade de Barcelona, Raquel Lima, procura utilizar o design para facilitar a visualização de temas complexos e criar intervenções que possam potenciar a capacidade do sistema de intervir positivamente na questão da violência doméstica.

Segundo a nota da autarquia, como proposta metodológica, a pesquisa vai realizar “o levantamento do contexto local através da escuta das narrativas dos/as agentes das diversas instituições, através de inquéritos”.

“O projecto também pretende promover a criação de um mapa que contribua para a visualização do fenómeno nas suas múltiplas esferas”, indica.

Além da percepção do tema, visa ainda promover “a participação de agentes externos para a co-criação de soluções, que tenham impacto positivo no sistema em que actua a Rede SIGO e que, na óptica da inovação social, possam contribuir para compreender o fenómeno da violência doméstica na região”.

Como impacto, pretende também beneficiar múltiplas áreas interrelacionadas com o tema, proporcionando uma partilha de saberes e contribuindo para o avanço dos estudos e soluções para problemas sociais complexos.

Pretende-se ainda que pessoas e grupos que actuam em rede na solução das questões da violência contra as mulheres possam, através desta proposta, obter uma visão sistémica da questão; apurar a percepção sobre os papéis dos/as intervenientes em rede; encontrar soluções para problemas complexos, que necessitam de múltiplas intervenções; ter a oportunidade de criar intervenções em múltiplos ângulos; promover insights para estratégias e acção; e trabalhar a empatia e promover o trabalho colaborativo.

A autarquia estima que este projecto tenha a duração de dois meses, contando com a participação das entidades que fazem parte da Rede SIGO e de convidados/as especialistas em inovação social e instituições de inovação social, que queiram juntar-se a este desafio.

O SIGO – Serviço para a Promoção da Igualdade de Género e Oportunidades é uma resposta municipal que trabalha em rede e que actua ao nível da intervenção em casos de violência doméstica e ao nível da prevenção.

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