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Câmara de Amares aprova contas com abstenção da oposição

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A Câmara de Amares aprovou esta sexta-feira, com a abstenção dos vereadores da oposição, os documentos de prestação de contas do ano de 2020. A dívida global baixou para 3,8 milhões de euros, o valor mais baixo dos últimos 10 anos.

Na explicação do ponto, o presidente da autarquia, Manuel Moreira, lembrou as condicionantes impostas pela pandemia, mas destacou os valores de execução globais superiores a 16 milhões de euros e taxas de execução a rondar os 98%.

O autarca destacou a requalificação da Praça do Comércio, a construção do Centro de Recolha de Animais e o prolongamento da rede do saneamento como obras executadas.

«O Município de Amares mantém uma tendência de subida do valor da receita global que em 2020 atinge valores de 16 milhões e 400 mil euros – é mais 1,7 milhões do que o arrecadado no ano anterior. Na despesa global regista 16 milhões e 370 mil euros, um valor superior aos 14 milhões e 700 mil euros do ano 2019», apontou.

A receita corrente situou-se nos 12,5 milhões de euros, registando um aumento superior a 130 mil euros relativamente ao ano anterior, enquanto a despesa corrente fixou-se em valores superiores a 10,1 milhões, registando também um crescimento relativamente ao ano anterior.

Ao nível da receita de capital, a taxa de execução é de 91,5%, com uma arrecadação de verbas para investimento na ordem dos três milhões de euros, registando-se um valor de 10,1 milhões de euros na despesa corrente, o equivalente a uma taxa de execução de 96%.

Para Manuel Moreira, a autarquia apresenta taxas de execução da receita e da despesa «muito positivas e continua a estar muito focada na captação de investimentos», demonstrando «capacidade de arrecadar mais receitas e gerar mais recursos, o que é um franco sinal de saúde financeira e também de desenvolvimento e crescimento global».

OPOSIÇÃO CRITICA

Visão diferente mostraram os dois vereadores da oposição, Pedro Costa (PS) e Emanuel Magalhães (MAIS), que optaram pela abstenção, considerando que o nível de execução do Plano Plurianual de Investimentos (PPI) foi baixo.

«Esta é uma gestão pobre, que não tem visão estratégica e que compromete o futuro. Amares é um concelho que parou no tempo, onde não há água nas torneiras, não há boas estradas, o saneamento não chega a todo o lado», criticou Pedro Costa.

O vereador socialista mostrou-se ainda «preocupado» com o facto de as despesas correntes «continuarem a subir» e de «apenas terem existido movimentos em 43 dos 318 projectos inscritos no PPI», que classificou como um «velho instrumento eleitoralista».

Também Emanuel Magalhães criticou a «fraca execução» do PPI, sublinhando que olhar às taxas de execução da receita é «muito ilusório», porque isso não se traduz no «investimento necessário» no concelho.

«A pandemia não pode ser desculpa para tudo, até porque houve muito menos despesas com eventos e festas, muito menos despesas correntes e as associações, na sua generalidade, não receberam o dinheiro dos subsídios, com excepção de algumas a quem o apoio foi mantido», frisou.

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