A Câmara de Amares aprovou esta segunda-feira, com a abstenção do PS, uma proposta para a abertura de concurso para integração de 10 elementos no mapa de pessoal da autarquia.
Segundo a proposta, os trabalhadores serão recrutados para as categorias de assistentes operacionais (sete) e técnicos superiores (três), com ou sem vínculo de emprego público, sendo celebrados contratos por tempo indeterminado.
No caso dos assistentes operacionais, cinco serão integrados no Serviço de Organização Escolar e dois na Divisão de Gestão dos Serviços Externos Municipais e Apoio às Freguesias.
A autarquia vai ainda recrutar três licenciados que integrarão as área dos Projectos Municipais, do Ambiente e a Divisão Jurídico-Administrativa e dos Recursos Humanos.
CRÍTICAS DO PS
A decisão foi criticada pelos vereadores do PS, sobretudo por Pedro Costa, para quem «não faz sentido votar este tipo de concurso em pacote», havendo «muitas dúvidas» sobre a pertinência e a necessidade de alguns dos postos de trabalho.
«Sabemos que a contratação de recursos humanos para os serviços externos é mais do que necessária, mas há outros que suscitam muitas dúvidas, porque subsiste muita falta de informação sobre a sua pertinência», disse.
Tal como Pedro Costa, também Emanuel Magalhães sublinhou a «preocupação com o futuro», considerando que «há certos serviços que não precisam de reforço de pessoal» e que a autarquia «não pode» continuar a engrossar o seu mapa de pessoal sob pena de «ficar insustentável».