O presidente da Câmara de Barcelos, Mário Constantino, admitiu que o concelho poderá ter Polícia Municipal no terreno no último trimestre deste ano, com um quadro que, numa primeira fase, ascenderá a 25 elementos.
Em declarações à Lusa, Mário Constantino adiantou que, posteriormente, o quadro de pessoal poderá ir até ao limite de 40 efectivos.
“Os agentes terão de ter uma formação de três meses com a chancela do Ministério da Administração Interna, a não ser que sejam transferidos de outros municípios onde já prestam serviço”, referiu.
Esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, foram aprovadas as resoluções que procedem às ratificações das deliberações da Assembleia Municipal de Almada e da Assembleia Municipal de Barcelos, que aprovam os Regulamento de Organização e Funcionamento da Polícia Municipal.
As resoluções aprovam ainda as inerentes criações e instituições da Polícia Municipal nos dois concelhos.
No caso de Barcelos, e segundo Mário Constantino, a Polícia Municipal terá como principal função a fiscalização e a segurança de pessoas e bens.
O autarca admitiu que a nova polícia poderá ficar com a fiscalização do estacionamento regulado por parquímetros, caso este serviço não seja concessionado a privados.
“É uma decisão que ainda vamos tomar”, referiu.
O município prepara-se para criar novas zonas de estacionamento pago, para fomentar “alguma rotatividade”. Deverão ser criadas zonas de curta duração e de média/longa duração.
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