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Câmara de Barcelos baixa impostos e abdica de três milhões de euros

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A Câmara Municipal de Barcelos vai baixar os impostos do IMI e da Derrama. Fonte do Município adiantou que o IMI baixa 3% e o executivo garante que “continuará empenhado” para, se possível, fazer nova redução, em próximos orçamentos.

Com esta medida, face à taxa máxima, o Município abdica de três milhões de euros. “Este corte de impostos é um sinal inequívoco de que a Câmara pretende garantir mais rendimento disponível às famílias e às empresas”, salienta o presidente da Câmara, Mário Constantino.

O autarca social-democrata sublinha que Barcelos fica “num patamar igual ao de Braga e muito idêntico aos de Guimarães e de Famalicão”, tornando-se assim o concelho “mais competitivo, fiscal e economicamente, face aos municípios da zona do Quadrilátero Urbano”.

O Orçamento para 2022 trará também a redução da derrama. A Câmara assume que é uma baixa “simbólica”, cuja intenção é a de “dar sinais e garantias de que faz sentido investir em Barcelos”.

Nesse sentido, a derrama baixa cerca de 4%, ou seja, Barcelos passa a ser o município do quadrilátero com a mais baixa taxa de derrama (1,14), sendo que as empresas com rendimento colectável até 150 mil euros ficam isentas.

Nas restantes taxas municipais cobradas nas diferentes actividades económicas (impostos indirectos), não haverá quaisquer aumentos, mantendo-se as que já vigoram desde 2010.

ORÇAMENTO DE 86 MILHÕES

O Executivo teve a “preocupação de melhorar o nível de detalhe das despesas e dos projectos de investimento”. A Câmara sublinha ainda que se pautou pela “prudência” na estimativa dos valores da receita e da despesa.

Segundo o presidente, “o Orçamento é um instrumento de estratégia e de gestão política, no qual são vertidas as principais linhas de orientação, de desenvolvimento e de afirmação do concelho”.

Mário Constantino sublinha que o documento aprovado pelo executivo para 2022 é “realista e fiável, mas simultaneamente ambicioso, auspicioso e impulsionador”.

Este Orçamento prevê uma receita corrente a rondar os 71 milhões de euros, enquanto a despesa corrente atingirá os 48 milhões, pelo que a receita corrente tem um peso relativo de 82,5 por cento, enquanto a despesa corrente fica abaixo dos 56%.

Quanto à receita de capital, há uma previsão de 15 milhões; enquanto a despesa de capital (investimento) rondará os 38 milhões.

A elaboração do orçamento teve “a tónica dominante no investimento”, um objectivo conseguido através da poupança corrente que se cifrará em 23 milhões de euros, “valor muito significativo”.

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