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Câmara de Braga lança segundo concurso público de três milhões para a requalificação da Avenida da Liberdade

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É um dos resultados negativos do aumento da inflação. A Câmara de Braga vai lançar novo concurso público, o segundo, para a empreitada do programa «Eu já passo aqui», a de «Requalificação da Avenida da Liberdade» com um preço-base que ronda os três milhões de euros, disse, hoje, ao Vilaverdense/OAmarense a vereadora Olga Pereira, que gere os espaços públicos.

A decisão de abrir novo concurso prende-se com o facto de o anterior, lançado em abril, ter tido cinco concorrentes, mas todos eles com propostas que variam entre os 3,3 e os 3,8 milhões de euros, quando o preço-base é de 2,8 milhões. O que tem sido recorrente em muitos concursos públicos, dados o aumento da inflação e as constantes alterações de preços nas matérias-primas.

PROPOSTA VOTADA NA CÂMARA

Por isso, o júri decidiu-se pela não adjudicação da obra, proposta que é votada segunda-feira na reunião do Executivo camarário.

Olga Pereira frisou que o aumento do preço-base, que em princípio não poderia ocorrer, se tornará possível dado que o Município pediu a reprogramação da empreitada, que tem apoios europeus, o que já lhe permite fazê-lo.

A vereadora adiantou que, e ao contrário do que sucedeu na intervenção na zona da igreja de São Lázaro e rua 25 de abril, – que originou forte polémica nas redes sociais – será mantida o passeio de pedra, do tipo micro-cubo de calcário e basalto, o qual, “e dado que não tem qualquer tipo de desenho, não configura uma «calçada à portuguesa» conforme tem vindo a ser apregoado”.

MAIS ÁRVORES

A proposta consiste na intervenção da avenida da Liberdade, desde o seu cruzamento com a rua do Raio até a rotunda de S. João da Ponte, totalizando 850 metros.

Prevê o reperfilamento da via com a inserção de vias cicláveis segregadas, unidirecionais, dos dois lados da faixa de rodagem, novas travessias pedonais, eliminação de barreiras à circulação inclusiva, incremento da arborização e aumento da área permeável.

Esta intervenção – diz a proposta camarária – “vai beneficiar a imagem urbana e contribuir para uma evolução muito relevante nos padrões de mobilidade da cidade e na diminuição significativa das emissões de gases, quer através da redução no número de veículos e redução das velocidades praticadas, quer pelo aumento da área permeável com inserção de novas componentes vegetais, incluindo novas árvores”.

No âmbito desta empreitada, os cruzamentos e as passadeiras serão, genericamente, sobrelevados ao nível dos passeios, associados a soluções semafóricas inteligentes e inovadoras, que irão aumentar significativamente o conforto e a segurança para peões e ciclistas e, em simultâneo, a diminuição das velocidades praticadas pelos automóveis.

NOVAS TRAVESSIAS

Serão ainda implementadas novas travessias, nomeadamente no lado sul do cruzamento com a rua 25 de Abril, nos lados Norte e Sul do cruzamento com a avenida João XXI; junto ao cruzamento com a Rua Araújo Carandá e junto à rotunda de S. João da Ponte, na avenida Viriato Nunes (N101).

A travessia existente junto ao Parque da Ponte será duplicada, passando a haver uma ligeiramente mais a Norte, sobre o rio Este, e outra mais a sul, junto à rotunda. Todas as travessias pedonais passam a incorporar pisos podo táteis.

As paragens de transporte público são redesenhadas, de modo a que a plataforma de embarque fique elevada 30 centímetros acima da faixa de rodagem, facilitando o acesso aos autocarros.

O projeto prevê igualmente a reformulação ou reposicionamento do mobiliário urbano, da iluminação pública, da sinalização e das demais infraestruturas, compatibilizando-os com o novo desenho da via, e a execução de canteiros junto aos limites da faixa de rodagem, com novas plantas que não exigirão sistema de rega.

Proceder-se, ainda, à eliminação e substituição das duas passagens inferiores que se encontram junto à avenida João XXI/avenida Imaculada Conceição por travessias de superfície, plenamente acessíveis.

Já os espaços afetos ao estacionamento público serão revistos, dando-se prioridade às atividades de cargas e descargas, mantendo-se, contudo, alguns lugares de utilização comum, bem como lugares de mobilidade condicionada.

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