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Câmara de Esposende alerta Governo para falta de segurança na A 28

A Câmara Municipal de Esposende aprovou esta quinta-feira, por unanimidade, em reunião de Executivo, uma moção que reclama a adopção de medidas suplementares de segurança, que reduzam a sinistralidade na A28, Auto-Estrada do Litoral Norte.

“Propõem-se que a Câmara Municipal de Esposende, delibere recomendar à Concessionária da A28 que avance, de imediato, com as medidas de segurança tidas por necessárias para a redução da sinistralidade grave e muito grave, verificada entre os nós de Esposende e Antas, seja através da correcta informação dos condutores para a drástica redução da velocidade, seja pela criação de uma via especial de circulação de veículos lentos, nos sentidos norte sul e sul norte”, lê-se na moção.

O conteúdo desta moção será dado a conhecer à Concessionária da A28, à Infra-Estruturas de Portugal, ao Ministério das Infra-Estruturas e da Habitação e ao Ministério da Administração Interna e pretende alertar para “a urgência em dotar esta via de comunicação de mais e melhores dispositivos que assegurem a efectiva segurança em pontos sensíveis, onde a sinistralidade grave ou muito grave é elevada”.

O Executivo alerta ainda para o facto de ser do conhecimento público que a A28 “não reúne características técnicas para ser considerada uma auto-estrada, tendo sido concebida, numa fase inicial, para ser considerada como via de itinerário principal”.

Para o Executivo Municipal “é factor de preocupação acrescida, em termos de segurança, o aumento de tráfego que se verifica nesta via de comunicação que se assume, cada vez mais, como uma das principais portas de entrada no nosso país, por via terrestre, enquanto permite mobilidade profissional e turística entre os diversos concelhos do litoral norte”.

“No âmbito daquelas que são as competências dos municípios, de assegurar a defesa das condições de segurança das suas populações e do seu território, tem a Câmara Municipal de Esposende acompanhado, com extrema preocupação, as diversas ocorrências em que participam os nossos agentes de protecção civil, decorrentes de acidentes graves e muito graves que acontecem em troços específicos da A28”, vinca a moção aprovada.

  A inclinação acentuada, verificada entre os nós de Esposende e de Antas, nas saídas 19 e 20, entre os quilómetros 49 e 58, em ambos os sentidos, obriga a uma redução drástica da velocidade dos veículos, particularmente, dos pesados, redução essa imperceptível em muitas situações para a maioria dos condutores, o que acentua o perigo de colisão.

Defende, assim, a moção agora aprovada, “a construção de vias especiais para circulação de veículos lentos, permitindo acomodar a drástica redução da velocidade dos pesados, face à velocidade média de circulação, diminuindo desta forma muitos dos acidentes graves e muito graves que se verificam neste troço”.

“E, até à concretização dessa via especial de circulação de veículos pesados, reclama-se a instalação imediata de um reforço de sinalização vertical e horizontal, capaz de identificar, com a devida distância de segurança, a existência de local em que a redução drástica da velocidade se verifica”, lê-se ainda.

“Não pode perpetuar-se a actual situação que, a cada dia que passa, coloca em risco quem circula por esta importante via de comunicação, causando danos irreparáveis na vida das pessoas, infelizmente e vezes demais, com a perda de vidas”, conclui a missiva enviada à concessionária da A28, à Infra-Estruturas de Portugal, ao Ministério das Infra-Estruturas e da Habitação e ao Ministério da Administração Interna.

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