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Câmara de Vieira do Minho denuncia “constantes e longas” falhas de luz

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A Câmara de Vieira do Minho denuncia “constantes e longas interrupções” no fornecimento de energia elétrica, sobretudo em seis freguesias no sul do concelho, falhas que a E-REDES atribui às condições atmosféricas.

“As constantes e longas interrupções no fornecimento de energia elétrica provocam uma incompreensão generalizada nas populações afetadas. Nesta linha em particular, nos últimos dias, temos assistido a constantes falhas no fornecimento de energia elétrica na zona sul do concelho, em concreto, nas freguesias de Mosteiro, Guilhofrei, Rossas, Anjos, Anissó e Soutelo”, refere a autarquia, em comunicado.

O município, presidido por António Cardoso, reconhece “a importância da política energética para o país”, lembrando que tem cerca de 100 quilómetros de linhas de transporte de energia a atravessar o concelho, uma subestação, um posto de corte e um repetidor.

A autarquia de Vieira do Minho recorda também que ao longo dos últimos anos “tem contribuído fortemente para a produção e distribuição de energia hidroelétrica por todo o país, através das suas quatro barragens”.

É perante estes factos e este enquadramento que a população desta vila minhota se sente injustiçada, manifestando desagrado face às sistemáticas falhas no fornecimento de energia elétrica.

Em resposta enviada à Lusa, a E-REDES, responsável pela distribuição da energia elétrica, diz que “tem identificada a situação que tem gerado interrupções na Linha Ermal-Cabeceiras de Basto, que abastece as freguesias de Vieira do Minho e do concelho de Cabeceiras de Basto”.

“Provocadas fundamentalmente pelas condições atmosféricas que afetam direta ou indiretamente os nossos ativos. Depois de um período intenso com elevadas temperaturas e com a chegada das primeiras chuvas, alguns componentes da rede de distribuição manifestam sinais de desgaste, como o aparecimento de fissuras em isoladores, que estão na origem dos cortes que se têm feito sentir”, frisa o operador.

A E-REDES refere que “faz inspeções periódicas e regulares a todas as linhas e respetivos ativos”, acrescentado que, nesta região, em particular, está a procurar “minimizar o impacto destas interrupções de energia, com alterações à configuração da rede, para diminuir as zonas afetadas, assim como a substituição do isolamento em grande parte da linha geral”.

Nesse sentido, explica, “estão definidas diferentes ações nas imediações da rede, inspeções e análise dos sistemas de proteções por forma a identificar os defeitos que têm aparecido”.

Questionada sobre se admite ressarcir ou compensar, de alguma forma, os clientes afetados, a E-REDES remete a situação para a lei.

“No caso de haver lugar a compensação e de acordo com a legislação em vigor (Regulamento de qualidade de Serviço e Regulamento de Relações Comerciais, publicados pela ERSE) o ressarcimento dos clientes é automático, sendo processado na fatura dos clientes”, sublinha o operador.

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