A Câmara de Amares vai avançar com um novo concurso público para a concessão da exploração das Termas de Caldelas depois de o primeiro ter ficado “deserto”.
O assunto constava da ordem de trabalhos da reunião de Câmara desta segunda-feira, mas o ponto acabou retirado após os vereadores do PS, Pedro Costa e Valéria Silva, terem apresentado várias questões sobre o caderno de encargos.
«Faz todo o sentido que o executivo reúna, juntamente com os nossos juristas, para dissipar todas as dúvidas que possa haver, porque este é um processo muito complexo e de grande importância», explicou Manuel Moreira.
O autarca disse ao jornal “O Amarense” que o novo caderno de encargos introduz algumas alterações, nomeadamente retirando a obrigatoriedade de a empresa vencedora ter de requalificar inicialmente todos os edifícios, o que a autarquia estimou em cerca de quatro milhões de euros.
«A concessionária continua obrigada a requalificar todos os imóveis, mas poderá fazê-lo em oito anos», precisou.
Além disso, segundo Manuel Moreira, também o prazo da caução a apresentar pela empresa baixou de 30 – o período da concessão – para oito anos.
A proposta será novamente levada a reunião de Câmara, no dia 12 de Fevereiro, tendo depois de ser aprovada pela Assembleia Municipal.
«Estou convencido que desta vez será possível concretizar este processo e encontrar uma empresa capaz de assumir a gestão das Termas de Caldelas, dando-lhes novo dinamismo e fazendo com que sejam um polo de alavancagem do concelho», frisou Manuel Moreira.