A Câmara de Amares aprovou esta segunda-feira uma proposta para a prorrogação, até ao próximo dia 30 de Junho, do prazo da empreitada de extensão e fecho de sistemas de saneamento de águas residuais.
Embora tenha sido aprovada por unanimidade, a proposta mereceu críticas dos dois vereadores da oposição, em especial de Emanuel Magalhães, para quem «houve falhas importantes em termos de planeamento».
«Já não consigo quantificar o número de pedidos de prorrogação do prazo que foram feitos, quer neste âmbito, quer na obra da Praça do Comércio. Há um trabalho que tinha que ser realizado em sede de planeamento e avaliação que não foi devidamente feito», apontou o vereador do MAIS.
Também o eleito do PS, Pedro Costa, considerou que «não é aceitável» que a autarquia aprove «adiamentos sucessivos» dos prazos estabelecidos. «É sinal de que alguma coisa não correu bem», sublinhou.
O presidente da Câmara, Manuel Moreira, lembrou que existiu um problema junto à Ponte Nova que atrasou a obra e disse que actualmente falta que a EDP proceda à ligação eléctrica às estações de tratamento.
O autarca garantiu que a prorrogação do prazo não representa mais custos para a autarquia: «Não pagaremos mais por isso nem seremos penalizados».