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Casal que vive em quinta em Fiscal suspeito de exploração da prostituição

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80 mil euros de caução, 50 mil para ele e 30 para ela. Foi esta a medida de coacção, aplicada pelo Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto, a um casal que vive numa quinta em Fiscal, no concelho de Amares.

Os dois, que exploram um hotel para cães, ficaram, ainda, sujeitos a apresentações trissemanais na GNR de Amares.

A PJ suspeita que Pedro, de 45 anos, e Tânia, de 35, terão ganho meio milhão de euros com a exploração da prostituição num apartamento no Porto, onde estavam três mulheres e onde contavam com a cooperação de uma outra mulher, também arguida no processo e que teve de pagar sete mil euros para não ficar em prisão preventiva.

SEQUESTRO?

Além do crime de lenocínio, podem vir a ser acusados por sequestro, dado que – e segundo a queixa de três jovens de nacionalidade brasileira, que se revoltaram com a situação – , lhes retiraram o passaporte à chegada a Portugal e obrigaram-nas a trabalhar quase de borla para pagar a viagem, e a um preço superior ao verdadeiro.

Esta prática – retenção de passaporte e obrigatoriedade de pagarem a viagem – era, outrora, muito usada pelos donos de casas de alterne e prostituição em Portugal, mas deixou de ser tão frequente dado que os “homens da noite” se aperceberam de que, com o crime de sequestro e mesmo de extorsão, a moldura penal aumentava exponencialmente, podendo o Tribunal, em caso de julgamento, condená-los a pena de prisão efectiva. Como já sucedeu a alguns na zona do Minho.

Em princípio, e segundo a PJ, estão indiciados, apenas, por crimes de lenocínio agravado, fraude fiscal, branqueamento e auxílio à imigração ilegal. Mas podem ser acusados de sequestro…

PROMESSAS!

O JN de hoje refere que as cidadãs do Brasil eram aliciadas com promessas de emprego e legalização em Portugal, mas, quando chegavam ao Porto, com visto de turista, eram colocadas no apartamento e incitadas à prática da prostituição, com disponibilidade de 24 horas por dia.

Chegavam a cobrar 150 euros por uma hora com um cliente, mas a maioria da “massa” era para o casal de Amares e para a colaboradora.

A actividade era lucrativa, pois, além dos 500 mil que a Polícia suspeita ser proveniente da actividade criminosa, o casal andava de Porsche e tinha uma carrinha Mercedes, para transporte das mulheres. E tinha a quinta canina em Amares.

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