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PATRIMÓNIO

PATRIMÓNIO -
Castelo de Guimarães, museus dos Biscainhos, D. Diogo de Sousa e Alberto Sampaio na lista de património a requalificar

O Castelo de Guimarães, e os museus de Alberto Sampaio, dos Biscainhos, de Arqueologia D. Diogo de Sousa, o Mosteiro de São Martinho de Tibães e a Igreja de São Miguel, em Vizela, na lista de museus, monumentos e palácios, de intervenção prioritária, em termos de requalificação, indicou esta sexta-feira o Ministério da Cultura.

A lista de 46 museus, monumentos e palácios, mais três teatros nacionais, que serão alvo de requalificação foi uma das resoluções aprovadas pelo Governo na quinta-feira, no Conselho de Ministros dedicado à Cultura, realizado em Mafra, determinando que o investimento em património cultural edificado “constituirá uma prioridade” do Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027.

Além do Convento de Cristo, em Tomar, Mosteiro de Alcobaça e Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, estão ainda, no conjunto, o Museu Nacional do Azulejo, o Museu de Arte Popular, o Museu Nacional de Arqueologia, o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, o Museu Nacional de Etnologia, o Museu Nacional do Teatro e da Dança, o Museu Nacional do Traje, o novo edifício do Museu Nacional dos Coches e o do Picadeiro Real, e o Palácio Nacional da Ajuda.

A Casa-Museu Anastácio Gonçalves, o Laboratório José de Figueiredo, o Laboratório de o Panteão Nacional – Igreja de Santa Engrácia, a Torre de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos, situados também em Lisboa, foram igualmente inscritos nesta lista de requalificação prioritária.

O conjunto a requalificar avança depois por património de todo o país: a Concatedral de Miranda do Douro, Domus Municipalis – Bragança, a Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe e a Fortaleza de Sagres, no concelho de Vila do Bispo, em Faro, o Forte de Sacavém, no concelho de Loures, o Mosteiro da Batalha, o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra, a Igreja de São Miguel, em Vizela, o Museu dos Biscainhos e o Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, ambos em Braga, o Museu de Lamego e o Museu do Abade de Baçal, em Bragança.

O Museu de Alberto Sampaio, em Guimarães, o Mosteiro de São Martinho de Tibães, em Braga, o Museu José Malhoa, nas Caldas da Rainha, o Museu Monográfico de Conímbriga, o Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, em Évora, o Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, o Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, o Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, o Museu Regional de Beja e o Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, estão igualmente inscritos, entre os museus, palácios e monumentos de intervenção prioritária.

Estão ainda referenciados o Palácio Nacional de Mafra e o Museu Nacional da Música (em Lisboa, mas a instalar no Palácio Nacional de Mafra), as Ruínas de Milreu, em Faro, e o Sítio Arqueológico de São Cucufate, na Vidigueira, no Alentejo.

Além destes museus, monumentos e palácios, serão também alvo de requalificação o Teatro Nacional de São Carlos, o Teatro Nacional D. Maria II e o Teatro Camões, que tem por residente a Companhia Nacional de Bailado, todos na capital.

Na área do património, a resolução do Conselho de Ministros estabelece os objectivos de investimento em património cultural imóvel público, com as 49 intervenções previstas em equipamentos culturais – e às quais deverá caber um financiamento de 150 milhões de euros.

Esta fatia financeira está prevista dentro dos 243 milhões de euros anunciados para a Cultura, no âmbito do Plano do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), entregue na quinta-feira em Bruxelas.

No quadro do PRR, estão previstos ainda 93 milhões de euros para “redes culturais e transição digital”.

Neste contexto específico, o PRR prevê a “modernização da infra-estrutura tecnológica da rede de equipamentos culturais” como “teatros, cineteatros, cinemateca, museus, centros de arte, bibliotecas, Torre do Tombo, Biblioteca Nacional, laboratórios de conservação e restauro, Arquivo Nacional da Imagem em Movimento, instalação do Arquivo Nacional do Som”.

O PRR inclui também a “digitalização de artes e património” e “a internacionalização, a modernização e a transição digital do livro e dos autores”.

Na conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros, no Palácio Nacional de Mafra, na quinta-feira, a titular da Cultura, Graça Fonseca, deu como exemplo o processo de digitalização do património fílmico da Cinemateca Portuguesa, e a articulação deste processo com a criação da rede de teatros e cineteatros.

 

Legenda: Museu dos Biscainhos, em Braga

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