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CDU acusa Câmara de Braga de não defender interesse público no negócio do Edifício do Castelo

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A CDU exige à coligação PSD/CDS-PP na Câmara de Braga esclarecimentos públicos sobre a anunciada revenda do Edifício do Castelo por “cerca do dobro” do preço pago pela empresa imobiliária que o adquiriu em licitação pública em 2016.

Acusando a maioria PSD/CDS de não defender o interesse público no processo do edifício, situado no centro da cidade, a vereadora do PCP, adianta que levará o assunto à reunião do Executivo, na próxima segunda-feira.

Em comunicado enviado esta quinta-feira ao PressMinho, Bárbara Barros, afirma ainda que “apesar do enorme valor patrimonial e histórico do Edifício do Castelo paira uma indefinição sobre a sua ocupação futura, que coexiste com interrogações acerca da necessária defesa do interesse público pela Câmara Municipal de Braga no processo”.

Segundo a vereadora comunista, “além de a Universidade do Minho, proprietária de 2 terços do edifício, não ter tornado ainda pública qualquer intenção de ocupação para a sua parcela”, acresce “o facto da autarquia ter abdicado de comprar em hasta pública, em 2016, a parte da IP e optado posteriormente por pagar milhares de euros de renda por 500 m2 a privados, permitindo a especulação imobiliária que agora se verifica com este edifício emblemático do concelho”.

Bárbara Barros recorda que a venda de parte do imóvel, que era da propriedade da empresa pública IP – Infra-estruturas de Portugal, “motivou a mobilização e contestação dos trabalhadores da empresa, que denunciavam a alienação a privados do património da empresa, o que mereceu a solidariedade activa da CDU e dos seus eleitos municipais”.

Recorda ainda, que confrontada pela CDU, a coligação PSD/CDS-PP “afirmou, no contexto da alienação, que a autarquia não tinha interesse na aquisição do edifício, justificando assim a opção de não exercer o direito de preferência que assistia à Câmara Municipal, tendo optado pela “eventualidade do leilão ficar deserto””, e que, posteriormente, a coligação Juntos Por Braga, “procedeu ao arrendamento ao novo proprietário privado de uma área de 500 m2 do edifício por um valor de 60 mil euros/ano”.

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