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CDU acusa Câmara de Fafe de comemorar Dia da Árvore com abates no jardim do tribunal

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Esta terça-feira, Dia da Árvore, a CDU de Fafe acusa a autarquia local de só apresentar para assinalar a data “o abate de dezenas de árvores no jardim das traseiras do Tribunal”, uma decisão tomada com “argumentos muito frágeis e que não convencem a população”.

No Dia Mundial da Árvore e Dia Internacional das Florestas, a CDU lamenta que “a Câmara Municipal não desista do projecto de destruição do jardim, que opte por impor uma estrutura impermeável, que levará ao esgotamento e à degradação dos ecossistemas naturais, à diminuição da resiliência da cidade a fenómenos causados pelas alterações climáticas”, lê-se em comunicado ao PressMinho.

Em frente à obra da requalificação de “mais uma praça inóspita, igual a tantas outras”, a coligação PCP/PEV, diz que é possível perceber “o descontentamento da população”, porque existem “outras obras prioritárias no concelho”.

“Não se entende o investimento de 500 mil euros, e a destruição de um espaço verde, na construção de uma nova praça para dar visibilidade à estátua da Justiça de Fafe”, afirma, sustentando que “era possível conservar e preservar aquele espaço verde dando a devida visibilidade à estátua contribuindo para a qualidade de vida dos habitantes”.

“PRIORIDADES TROCADAS”

Citada no comunicado, a eleita da CDU na Assembleia Municipal, Maria do Carmo Cunha, lembra o trabalho feito pela coligação na luta pela preservação daquele espaço verde, nomeadamente debates, audição da população e questões ao Executivo PS.

Maria do Carmo Cunha lembra ainda que uma moção de preservação do jardim contou apenas com o voto favorável da CDU.

“As prioridades do Executivo municipal estão trocadas, existem muitas obras urgentes no concelho e não se entende a urgência desta obra nem as vantagens que trará para o município e para a população”, diz no comunicado.

Referindo que “o espaço verde de qualidade, tem inúmeros benefícios sociais e ambientais, tal como um exemplar planeamento do arvoredo em meio urbano nos espaços públicos”, a CDU ‘plantou’ os seus nove argumentos em placas no jardim: as árvores combatem a poluição atmosférica, a poluição sonora, promovem a biodiversidade e a preservação dos ecossistemas, retêm água, regulam o clima, baixam a temperatura, são património natural e contribuem para a qualidade de vida da população.

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