Bárbara Barros, candidata à Câmara Municipal de Braga pela CDU, exigiu, esta quarta-feira, “uma verdadeira aposta” na Feira do Livro, criticando a sua localização esta edição no Altice Forum Braga, o que provoca a “falta de afluência”.
A candidata comunista, após uma visita ao certame, onde contactou livreiros e alfarrabistas presentes, a braços com “a falta de afluência” nesta edição da Feira, que “é sentida de uma forma generalizada”, dirigiu críticas à organização do evento, nomeadamente sobre o espaço escolhido.
“A realização presencial da Feira do Livro é essencial para a valorização deste evento, como aliás defendemos já no ano passado, quando esta maioria optou por realizá-la apenas online”, explicou Bárbara Barros em comunicado ao PressMinho.
No entanto, a também vereadora da CDU (PCP – PEV) critica a localização do certame e insiste que “o centro da cidade é o local ideal para garantir uma maior aproximação da cidade à Feira do Livro”.
Quanto às necessárias adaptações de segurança e higiene por conta da pandemia, a CDU considera que essa opção “garantiria ainda mais condições de as cumprir, desde logo porque se realizaria ao ar livre”. Bárbara Barros admitiu que a proximidade ao centro de vacinação tem “salvado a Feira do Livro, muito embora num resultado insuficiente que não compensa a escolha do local”.
Por outro lado, a CDU saudou a isenção das taxas de participação na edição deste ano, esperando que “este exemplo se prolongue para as próximas edições”.
Para a candidata a estas eleições autárquicas, “não há dúvidas de que este é um factor decisivo para aumentar o número de participantes na Feira do Livro”.
Ainda assim, Bárbara Barros alertou também para a ausência de editoras com trabalho reconhecido, reclamando que este “seja um esforço que se deve fazer para as próximas edições, nomeadamente com vista à diversificação da oferta de autores e obras”.
“Este é um evento que precisa de crescer e de se afirmar no concelho, pelo que exigimos mais medidas para que ele esteja à altura da promoção da leitura e do livro nesta região”, defendeu Bárbara Barros.
Legenda: Bárbara Barros, ao centro