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CDU quer aposta nas «artes e ofícios tradicionais da região»

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A CDU visitou, ao final da tarde desta terça-feira, 17 de Setembro, o Museu dos Cordofones, na freguesia de Tebosa, Braga. A delegação, composta de candidatos e activistas do distrito de Braga, aproveitou o «exemplo de preservação e história dos instrumentos musicais feitos em Braga para insistir em apostar nas artes e ofícios tradicionais da região».

«Há muitos anos que propomos medidas que valorizem as artes e ofícios desta região, como em Braga o artesanato em torno do cavaquinho ou da viola braguesa», referiu a primeira candidata da CDU pelo círculo de Braga, Carla Cruz.

A comunista insistiu na «aposta na formação» como forma de «perpetuar o artesanato de instrumentos musicais em Braga e outros ofícios típicos, como a talha dourada, a arte sacra, a olaria, a palha ou a cerâmica».

Tendo em conta «a falta de aposta nesta área», a candidata pela CDU aproveitou para chamar a atenção para «o risco de, em poucos anos, se perder o conhecimento e a arte».

«Se não houver crianças e jovens a aprender com os mais velhos, podemos ficar sem artesãos num futuro próximo», alertou.

Considerando «a importância de existir formação nesta área», a CDU propôs também que se tire partido das instituições de ensino superior do distrito. Carla Cruz entende que despertar o interesse da academia em investigação nestas áreas «pode e deve ajudar a conhecer melhor a história da música popular, da dança, dos instrumentos musicais e de outros produtos da região e, através destas artes, a história do nosso povo».

«FALTA DE PROJECTOS ETNOGRÁFICOS»

No mesmo sentido, a CDU voltou a criticar a «falta de projectos etnográficos, como museus, que se dediquem a recolher, preservar e dar a conhecer a história e os costumes da região do Minho», pode ler-se na nota enviada pelo partido.

«Temos um enorme património popular, do folclore, das tradições, do artesanato, da música, que temos que conhecer e preservar, em primeiro lugar, e que merece medidas que assegurem a sua continuidade e a sua disseminação», assegurou Carla Cruz.

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