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VALÊNCIA

VALÊNCIA -
Centro Social do Vale do Homem espera abrir creche em Braga no último trimestre deste ano

O Centro Social do Vale do Homem (CSVH) prevê que a obra de construção do berçário e creche que está a edificar em Gualtar, Braga, fique concluída em outubro, o que poderá permitir a sua abertura ainda em 2024, com horários alargados ao período noturno. A instituição pede mais celeridade na disponibilização das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“Queremos abrir este ano. Temos garantia da empresa de construção – que até hoje tem cumprido os prazos – que em outubro a obra estará finalizada. A abertura vai depender depois de outras entidades que são nossa parceiras, nomeadamente o município de Braga e a Segurança Social, no que diz respeito à emissão da licença de utilização e licença de funcionamento”, disse o presidente do CSVH, esta sexta-feira, durante uma visita à obra.

Jorge Pereira adiantou que, nesta fase, existem 260 pré-inscrições para frequentar o Clube dos Pequenos, que terá 84 vagas, para crianças até aos três anos de idade. “A partir da próxima semana, durante o mês de junho, vamos contactar todos os 260 pré-inscritos para perceber as verdadeiras necessidades e o que pretendem de nós”, sublinhou o dirigente.

Em declarações aos jornalistas, à margem da visita, o presidente do CSVH, que tem a sua sede em Lanhas, no concelho de Vila Verde, aludiu também à existência de “grandes dificuldades” e “entropias” na disponibilização das verbas aprovadas no âmbito do PRR.

“Como se pode executar o PRR se o dinheiro não chega cá, se pagámos faturas e não o recebemos? Um dia destes, as empresas de construção também não aguentam, porque temos muitas faturas que devíamos pagar às empresas e não o conseguimos fazer porque não temos o dinheiro”, advertiu.

1,6 MILHÕES PARA RECEBER

A este respeito, Jorge Pereira disse que, no caso do FelizMente Lar, que foi o primeiro equipamento do setor social financiado pelo PRR a entrar em funcionamento, a instituição ainda espera receber 1,6 milhões de euros.

“Dezoito meses depois de abrir e de termos as licenças de utilização e de funcionamento e dezasseis meses depois de o então senhor primeiro ministro [António Costa] ter inaugurado o edifício, ainda temos um milhão e 600 mil euros para receber”, apontou.

Segundo Jorge Pereira, no caso do lar, também edificado em Gualtar, no concelho de Braga, o financiamento do PRR foi de cerca de dois milhões de euros. O custo total da obra rondou os cinco milhões.

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