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Chega Amares demarca-se de José Manuel Faria e acusa-o de «falta de humildade»

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A Concelhia do Chega de Amares emitiu um comunicado em que se demarca do seu candidato à Câmara Municipal nas Eleições Autárquicas, José Manuel Faria, a quem acusa de ter demonstrado uma «manifesta falta de humildade».

«José Manuel Faria traçou um conjunto de considerações que levaram a concelhia do Chega em Amares a repudiar a sua conduta por manifesta falta de humildade, contrariando os valores que o Chega defende», refere o partido.

Em causa estão as declarações do candidato publicadas na edição impressa do jornal “O Amarense”, no rescaldo das Eleições Autárquicas, em que, entre outras considerações, José Manuel Faria disse que a campanha tinha sido «vazia» e que não sentira o «impulso necessário» por falta de «máquina partidária».

No texto, o Chega refere que «a estratégia da campanha foi traçada pelo próprio candidato, não fazendo, por isso, qualquer sentido estas lamentações, até porque, advogando em si um profundo conhecimento político, levou o Chega a acreditar em si e assim deveria ser ele a equacionar todas as probabilidades a fim de contrariar o que refere ser um vazio».

A Concelhia liderada por José Peixoto acrescenta que «o partido aceitou, excepcionalmente e a seu pedido, que os outdoors contivessem apenas a sua imagem e uma referência pouco expressiva do símbolo do Chega, procurando passar a imagem de um candidato independente apoiado pelo Chega, que resultaria melhor, sendo quiçá, um dos únicos outdoors do país sem a imagem do líder André Ventura».

Além disso, o partido considera «grave e uma nítida falta de respeito» o comentário de José Manuel Faria sobre a “falta de exigência do povo e que continua a ser usado e não assume a sua responsabilidade democrática na construção de um novo concelho”.

Para a Concelhia, «o povo é soberano devendo-se respeitar a ideologia de cada um e não passar um atestado de incompetência ou ignorância por não se conseguir um melhor resultado». «O candidato deveria procurar ajustar a sua mensagem, de forma a convencer o eleitorado com convicção e de uma manifesta vontade para a mudança», frisa.

FALTA DE MÁQUINA

No balanço feito após as eleições, Faria lamentou ainda a «falta da máquina partidária que lhe desse o impulso necessário», o que a Concelhia do Chega também não aceita.

«Os militantes do Chega foram uma presença constante na sua campanha e por mais voltas que se dê, os resultados falam por si, podendo-se constatar que a candidata à Assembleia, sem qualquer impulso, na dimensão que lhe foi dado, obteve em todo o concelho, inclusive na terra natal do ex-candidato, uma maior expressividade de votos. Por isso não será com a melhor ou pior pintura que se vende um quadro, mas sim, com a forma como se convence o comprador», afirma.

A terminar o texto, a Concelhia do partido refere que «um bom líder é aquele que distribui os louvores entre os seus seguidores e sabe assumir sozinho os desígnios da derrota, a isto se chama ser humilde, por saber aceitar democraticamente os resultados do escrutínio eleitoral, sem necessidade de procurar no Chega o bode expiatório para as suas fraquezas».

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