A candidatura do Chega à Câmara de Amares anunciou o cancelamento da cerimónia de encerramento da campanha eleitoral, prevista para esta sexta-feira à noite, apontando culpas à autarquia. O Município nega responsabilidades.
Segundo o candidato do Chega, José Manuel Faria, o partido enviou dois e-mails à Câmara Municipal com um pedido de utilização de um espaço na Praça do Comércio, em Ferreiros, e outro espaço em Amares, «que não tiveram resposta».
«Devido à falta de resposta ao nosso pedido, decidimos cancelar a cerimónia de encerramento da campanha eleitoral», refere.
Contactado pelo jornal “O Amarense”, o vice-presidente da autarquia, Isidro Araújo, disse ser «completamente falso que a Câmara tenha impedido o que quer que seja» e sublinhou que se trata de um «truque de última hora» feito pelo Chega.
«A campanha eleitoral foi devidamente articulada entre os presidentes dos partidos, que obviamente puderam usar qualquer espaço que entendessem. Neste caso concreto, bastava apenas que houvesse uma comunicação, a Câmara não tinha de autorizar», explicou.
Isidro Araújo sublinhou que, «caso o pretenda», o Chega poderá realizar a actividade. «É um truque que se dispensava e que não constitui a melhor forma de encerrar esta campanha eleitoral», frisou.
Para esta sexta-feira estão marcados os comícios de encerramento das campanhas da coligação “Juntos por Amares” (PSD/CDS-PP) e do PS.