A candidatura do Chega de Amares, encabeçada por José Manuel Faria, questionou, esta sexta-feira, o critério de atribuição de subsídios por parte da Câmara, considerando que existe «desigualdade» nesse aspecto.
«Durante as nossas visitas pelas instituições, foram-nos relatados vários problemas e anseios, com que se debatiam as instituições. Na Cruz Vermelha em Amares, fomos confrontados com algumas situações que não podemos ignorar e deixar de trazer ao conhecimento público. Em primeiro, é o critério de desigualdade na forma em que são atribuídos os subsídios da Câmara Municipal de Amares, que mais parecem ser critérios de simpatia do que em função do valor acrescentado das instituições», refere.
Abordando o caso concreto da Cruz Vermelha, José Manuel Faria diz que cabe à instituição «um subsídio de 12 500€/ano, o que é manifestamente insuficiente para a dimensão e especificidade da sua actividade, servindo mais de 20.000 utentes por ano, isto em termos comparativos com outras instituições».
«Um dos desejos da instituição, que só agora (esta semana) se concretizou, obviamente em período eleitoral, reportava-se à redução do Imposto Municipal de Imóveis (IMI), para os seus voluntários, que assim receberam um incentivo pelo seu altruísmo voluntário», aponta.