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CIM-Cávado pede «sensibilidade e bom senso» do Governo e dos profissionais de saúde

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O Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Cávado mostra-se «apreensivo» com as notícias relativas aos constrangimentos no sector da saúde «e pelos relatos transmitidos pelos agentes locais de saúde na nossa Sub-região».

Os Presidentes dos 6 municípios da CIM Cávado dizem estar «atentos aos desenvolvimentos em matéria de saúde», seja no âmbito do processo de descentralização ou na articulação com os Fundos Europeus.

«Contudo, a escalada na instabilidade nos serviços de urgência a que Portugal têm assistido nos últimos tempos, assume contornos de gravidade que devem ser debelados de imediato sob pena de se alastrar a outras especialidades, como por exemplo, os serviços de consulta e/ou de cirurgias», avança, em comunicado.

O anúncio do encerramento do Serviço de Urgência de Cirurgia e de Medicina Interna do Hospital de Barcelos, durante o mês de outubro, «vai traduzir uma perda efetiva para os municípios de Barcelos e Esposende, mas terá impacto na nossa sub-região, bem como na sub-região do Ave que terão de contar com uma maior afluência aos serviços de urgência daquele território».

Assume ainda que «há constrangimentos nos serviços de urgência hospitalar que têm de ser resolvidos pela via do diálogo, entre os profissionais de saúde e a tutela ministerial, de forma a não prejudicar aqueles que se encontram numa situação de fragilidade e não colocar em risco a saúde e a vida da nossa comunidade».

E vai mais longe: «O degradamento das condições de trabalho na área da saúde, que não atinge apenas a classe médica, mas também enfermeiros, auxiliares, funcionários de limpeza, de manutenção e/ou pessoal administrativo, é notória».

Por esse motivo, o Presidente do Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Cávado, Ricardo Rio, apela «que a tutela ministerial e os profissionais de saúde, encontrem vias de diálogo, com sensibilidade e bom senso, que consiga, de imediato, estancar este problema. Isto é uma questão de lógica, se uma determinada especialidade começa a obter condições negociais mais favoráveis por força de uma reivindicação como esta, os outros profissionais das outras áreas, a curto prazo, podem dizer que se sentem discriminados face a essas mesmas condições».

O CI da CIM Cávado é constituído pelos seis Presidentes dos Municípios de Amares (Manuel Moreira), de Barcelos (Mário Constantino Lopes), Braga (Ricardo Rio), Esposende (Benjamim Pereira), Terras de Bouro (Manuel Tibo) e Vila Verde (Júlia Fernandes).

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