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CÁVADO

CÁVADO -
CIM Cávado precisa de 18,4 milhões de euros para cobrir necessidades na Proteção Civil do Cávado

O Diagnóstico de Necessidades da Proteção Civil e Gestão Integrada de Riscos – Cávado 2030 foi aprovado pelo Conselho Intermunicipal (CI) da Comunidade Intermunicipal do Cávado (CIM Cávado). As principais necessidades totalizam o valor de cerca de 18,4 M€, dos quais 11 M€ estimam as necessidades das corporações de bombeiros e 7,4 M€ as dos serviços municipais de proteção civil.

Este pretende fortalecer a segurança e a resposta a situações de emergência na região.

O processo vai de encontro com os compromissos assumidos pela CIM Cávado no âmbito do Pacto Ecológico Europeu, da Carta de Missão Adaptação às alterações climáticas, do Pacto Rural Europeu, do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais, entre outros. Neste sentido, realizou-se uma reunião de trabalho em julho, com o Comando Sub-Regional do Cávado, onde foram agilizados procedimentos e metodologias. Identificaram-se as principais necessidades que totalizam o valor de cerca de 18,4 M€, dos quais 11 M€ estimam as necessidades das corporações de bombeiros e 7,4 M€ as dos serviços municipais de proteção civil.

Em fevereiro de 2023, a CIM Cávado promovia uma reunião com diversos agentes da proteção civil, informando-os dos dados disponíveis, até a data, sobre a Prioridade Investimento na Proteção Civil e Gestão Integrada de Risco do Programa Regional Norte 2030. Em junho, a CIM Cávado recebe um ofício da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) a solicitar a elaboração de um diagnóstico das necessidades e prioridades, existentes no território nesta matéria. Os equipamentos de proteção individual para incêndios rurais e urbanos, foram identificados, por todas as entidades, como uma necessidade e prioridade de aquisição, uma vez que este tipo de equipamento tem desgaste rápido e é indispensável para a segurança.

Para o Presidente da CM de Terras de Bouro e Coordenador deste diagnóstico, Manuel Tibo, “a Proteção Civil é uma matéria de elevada responsabilidade que exige um compromisso, articulado, entre todos os agentes da proteção civil, administração local e governo.” Acrescenta, ainda, que “os valores disponibilizados, até ao momento, no âmbito do Norte 2030 são exíguos e tem de ser reforçados por outras fontes de financiamento, europeias ou nacionais.” Isto porque “um cêntimo aplicado na gestão de riscos não é uma despesa infrutífera mas, um investimento em prol da integridade e da vida dos operacionais no terreno e das populações”.

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