Um centro desportivo dotado de quatro campos para prática de padel, num investimento de meio milhão de euros, vai começar a funcionar em setembro em São Romão do Neiva, em Viana do Castelo, foi divulgado esta quinta-feira.
“Nesta zona, que regista um crescimento imenso a nível industrial, não há nenhuma estrutura vocacionada para esta modalidade. Temos expectativas muito positivas. Abrimos uma lista de inscrições e já temos mais de 300 pessoas inscritas”, afirmou a gerente do novo equipamento desportivo, Sofia Meireis Alves.
Em declarações à agência Lusa, a propósito de uma nota emitida pela Câmara de Viana do Castelo, a gerente do novo equipamento desportivo adiantou que a data de abertura do centro de desporto está dependente da instalação dos balneários.
“Temos os campos prontos e já deveríamos ter aberto em agosto, mas o atraso na instalação dos balneários impediu esse objetivo. Só depois de estar tudo instalado é que podemos pedir as inspeções devidas para obtermos a licença de funcionamento”, explicou a empresária.
O investimento, financiado pelo Turismo de Portugal, beneficiou ainda do regime de incentivos fiscais da Câmara de Viana do Castelo.
O contrato de investimento já foi assinado entre o município e a Del Val Tavares, “empresa vocacionada para a área de exploração de zona desportiva e de lazer e promoção de atividades desportivas, e prevê a criação de postos de trabalho e um funcionamento do espaço por um período nunca inferior a 10 anos”.
De acordo com o documento, o município apoiou e acompanhou o projeto de investimento, nomeadamente através da agilização do processo de licenciamento e cooperando com o investidor.
O contrato refere ainda que a Câmara de Viana do Castelo “pretende dar continuidade à promoção e incremento de condições, no concelho, para a criação de emprego, alargamento do tecido industrial a áreas e setores complementares aos atuais ‘clusters’, e também ao reforço da atratividade, competitividade e inovação do território como espaço de localização empresarial qualificada”.
O regime de incentivos para 2023 “inclui reduções e isenções de taxas para investidores de empreendimentos turísticos e acolhimento empresarial, atividades económicas relacionadas com as fileiras da agricultura, floresta e produtos de base regional e do mar, setor tecnológico, serviços partilhados e indústrias/atividades criativas, equipamentos de utilização coletiva, abrangendo ainda a regeneração urbana e operações urbanística, entre outros”.
Este regime “aprofunda um conjunto de instrumentos de apoio e atração tendentes à requalificação, dinamização e robustecimento de todo o tecido económico e social do concelho”.