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BRAGA

BRAGA -
Cinquenta alunos com necessidades específicas terão apoio ‘extra’ no próximo ano letivo

A partir do próximo mês de Setembro, o Município de Braga vai disponibilizar o serviço das chamadas ‘pontas lectivas’ (terapias ocupacionais) a cerca de 50 alunos do 2.º ciclo ao ensino secundário com necessidades específicas, residentes no Concelho de Braga.

A medida, anunciada esta terça-feira, «vem dar resposta a uma necessidade sentida pelas famílias dos alunos com necessidades específicas que, desta forma, passarão a dispor de um serviço de quatro horas no período da manhã (08h30-12h00) e quatro horas no período da tarde (14h00-17h30), com a realização de terapias ocupacionais», salienta a autarquia .

O presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, deixou assim uma palavra de «tranquilidade» às famílias que, desde há vários meses, têm interpelado a autarquia relativamente à insuficiência de respostas do sistema educativo para garantir o acompanhamento dos seus educandos.

Em linha com o que aconteceu com o programa de férias da Páscoa e de Verão, a nova resposta será desenvolvida com recurso a entidades externas, o que representa um investimento adicional por parte do Município de Braga.

«Estamos a fazer um investimento não inferior a 1.500 euros em cada uma destas crianças no próximo ano lectivo. Note-se que este esforço será feito numa lógica de co-responsabilização com as famílias, que suportarão uma parte do programa, ainda que manifestamente mais diminuta», explicou Ricardo Rio. O edil ressalvou ainda que quem tiver dificuldades económicas devidamente comprovadas terá acesso garantido ao programa.

Já a vereadora da Educação, Carla Sepúlveda, frisou que esta resposta estava a ser desenhada há vários meses. «Quisemos trazer um projecto diferenciador, de forma a sossegar as famílias e trazer conforto às próprias crianças e jovens. Teremos assim um programa semelhante ao que já acontece no 1.º ciclo, com medidas selectivas e adicionais, que procurará ajudar as crianças nas escolas que têm necessidade de ficar nos períodos não lectivos e que serão definidos consoante os horários escolares», explicou.

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