A missa que constava do programa evocativo do “Gerês Vila”, que se assinala este sábado, não se realizou nem a capela de Santa Eufémia foi aberta, ao contrário do que costuma acontecer todos os dias durante a época termal. A Junta lamenta e critica o padre.
As comemorações do 27º aniversário da elevação do Gerês a Vila abriram com a actuação da Banda Musical de Carvalheira e, de acordo com o programa, integrariam, como tem sido hábito nos últimos anos, uma eucaristia, às 10h30.
Mas nem a missa se realizou nem a capela foi aberta, o que deixou os participantes das cerimónias do “Gerês Vila” e alguns turistas à porta, mostrando-se incrédulos e indignados com a situação.
O presidente da Junta de Vilar da Veiga, António Príncipe, responsável pela organização das comemorações, lamentou o ocorrido e criticou o padre Marcelo Correia.
«Admito que falámos com o pároco um pouco tarde, a 10 dias do evento. Disse-nos que não podia e pusemos a possibilidade de vir outro padre. Informámos o senhor Arcebispo dessa situação, precisando apenas que nos abrissem a capela», explicou.
Segundo o autarca, o pároco local terá então assumido, em conversa com o padre substituto, que celebraria a missa, o que acabou por não acontecer.
«Uma coisa é não fazer uma missa, outra é impedir-nos de entrar na capela. Não há palavras para descrever esta situação. Fomos impedidos de entrar num espaço que é nosso, do povo. Isso provocou a revolta das pessoas, mas felizmente tínhamos cá o comandante do posto da GNR», acrescentou.
O jornal “O Amarense & Caderno de Terras de Bouro” tentou, sem sucesso, ouvir o padre Marcelo Correia.