As medidas a aplicar a uma pessoa que esteve em contacto com um caso positivo de covid-19 são determinadas pela autoridade de saúde local, de acordo com o grau de risco de exposição, segundo a Direcção-Geral da Saúde (DGS).
“O risco de contrair infecção por SARS-CoV-2 é dependente do nível de exposição, sendo os contactos classificados, de acordo com o seu nível de exposição, em exposição de alto risco e de baixo risco”, segundo a norma da DGS de rastreio de contactos.
Segundo a norma de rastreio de contactos da DGS, “a estratificação dos contactos pelo risco de exposição determina o tipo de vigilância e de medidas a implementar”.
Este rastreio em três passos: “identificação de todas as pessoas que estiveram potencialmente expostas a gotículas respiratórias ou secreções de um caso de covid-19”, “avaliação dos contactos com estratificação de risco, através da investigação e comunicação com os contactos identificados” e “implementação de medidas, incluindo o isolamento profilático e a vigilância (seguimento e a monitorização regular dos contactos relativamente à sua sintomatologia)”.
Um contacto classificado como tendo exposição de alto risco fica sujeito a vigilância activa durante 14 dias, desde a data da última exposição, e a isolamento profilático, no domicílio ou outro local definido a nível local, pela autoridade de saúde, até ao final do período de vigilância activa.
Nos contactos de alto risco pode ser considerada a realização de teste laboratorial molecular, segundo a avaliação do risco pelas autoridades de saúde, especialmente nas situações de surto e em pessoas com exposição prolongada ao caso (como, por exemplo, coabitantes), sobretudo, em espaços fechados e pouco ventilados.