COVID-19

COVID-19 -
Covid-19. Recuo no desconfinamento “terá consequências” em Cabeceiras de Basto, avisa autarca

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

O presidente da câmara de Cabeceiras de Basto reconheceu que “o recuo” no plano de desconfinamento vai ter “inevitavelmente consequências económicas”, afirmando ter “confiança” que a próxima avaliação da situação pandémica “seja mais favorável”.

Em declarações à Lusa, Francisco Alves apontou a restauração como “o sector que será mais afectado”, uma vez que, devido à incidência de covid-19, os cafés e restaurantes voltam a ter que fechar às 13h00 ao fim de semana e a diminuir o número de clientes por mesa, para além de que “será avaliada a suspensão da feira semanal” até à próxima análise governamental à pandemia, no dia 20.

Esta tarde, na habitual conferencia de imprensa após o Conselho de Ministros, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciou que Cabeceiras de Basto vai recuar à terceira fase do processo de desconfinamento devido à incidência da covid-19, que naquele concelho do distrito de Braga atingiu os 240 casos de infecção pelo novo coronavírus por 100 mil habitantes.

“Em bom rigor, não temos muitos casos activos, temos à volta de 50 pessoas infectadas. São poucos, mas como Cabeceiras de Basto tem pouca população, seguindo a regra estabelecida é o suficiente para nos fazer recuar no desconfinamento”, afirmou o autarca.

Aquele recuo, disse, “vai ter inevitavelmente impactos e consequências, nomeadamente na restauração”.

“Apesar dos impactos, estou confiante que vamos saber lidar com esta situação e que daqui a 15 dias, na nova avaliação, já seja possível avançar e desconfinar em segurança”, referiu.

Segundo adiantou Francisco Alves, “sexta-feira vamos avaliar que medidas se podem tomar para garantir que o numero de infectados não aumente, estando em cima da mesa, por exemplo, suspender a feira semanal [que se realiza à segunda-feira] pelos próximos 15 dias”.

O autarca explicou que “muito desta situação deve-se ao arranque das aulas presenciais e à testagem em massa que foi feita”.

“A câmara investiu cerca de 25 mil euros em testes e está a testar quinzenalmente todos os alunos do 1º, 2º e 3º ciclos, os alunos do secundário são testados pelo ministério de Educação. Nestes testes, num universo de 2000 alunos foram detectados 30 casos positivos”, assegurou.

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS