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Críticas ao populismo marcam discursos de evocação do 25 de Abril

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O perigo que o populismo coloca à democracia foi um dos temas escolhidos pelo MAIS – Movimento Amares Independente e Solidário e pelo PS nos discursos oficiais de evocação do 44º aniversário da Revolução de 25 de Abril de 1974, cujas cerimónias decorreram esta quarta-feira em Amares.

Sérgio Sousa, do MAIS, deu o mote, quando disse que «o pior inimigo da democracia é a corrupção», frisando a necessidade de afastar o populismo, que acarreta «mistificação, engodo, ilusão».

Criticou «as festas e o muito fogo-de-artifício» e lembrou que Amares «carece de infra-estruturas básicas», como o saneamento, além de «outras questões ambientais que não têm merecido resolução atenta».

Logo depois, Mónica Silva, do PS, defendeu que a democracia «não é um cofre fechado a sete chaves», sendo antes uma construção contínua, mas que se vê ameaçada «pelo crescimento galopante do populismo».

«Populista é aquele que anuncia ou apoia uma série de medidas que agrada sobretudo às classes sociais com menor acesso à informação», vincou.

Falou em política «de beijinhos e abraços», criticou «falsas promessas» e sublinhou a necessidade de todos «estarem atentos ao populismo fácil e manipulador».

Fugindo do tema, coube à líder da Juventude Popular, Liliana Almeida, a representação do grupo municipal “Juntos Por Amares”, defendendo que «muito tem sido feito» no concelho de Amares e elogiando o executivo.

«Este dia, mais do que uma homenagem, deve ser uma reflexão. Democracia é aceitação e respeito pelos outros. Temos que continuar a dar o melhor de cada um de nós para um concelho e um país mais livre e mais junto», apontou.

 

RESPONSABILIDADE E COMPROMISSO

No seu discurso, o presidente da Câmara, Manuel Moreira, lembrou o trabalho feito, congratulou-se com a «redução de cerca de seis milhões da dívida» desde 2013 e frisou a «responsabilidade e o compromisso» que devem nortear a acção política.

«Estamos empenhados e comprometidos na construção de um concelho que orgulhe as gerações futuras», vincou.

A terminar, seria de João Januário, líder da Assembleia Municipal, o último “remoque”, quando lembrou que «a responsabilidade deve estar presente no exercício da liberdade».

Considerando que «é necessário respeitar o próximo da mesma forma que se exige respeito para si próprio», criticou quem, a coberto do anonimato, «mostra desprezo pela liberdade dos outros».

 

ENVOLVIMENTO DE ALUNOS E ASSOCIAÇÕES

As cerimónias oficiais arrancaram com a homenagem aos ex-combatentes, com deposição de coroa de flores, seguindo-se o hastear das bandeiras, a revista às forças em parada e uma largada de pombos, esta última a cargo da Sociedade Columbófila de Amares.

O momento foi também abrilhantado pelas actuações da AFA – Estudos Musicais, da Banda Filarmónica de Santa Maria de Bouro e do Centro de Estudos Musicais Luís Capela.

Integrou ainda a homenagem a trabalhadores do Município e uma intervenção e recitação poética, pelo Agrupamento de Escolas de Amares.

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