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Daniel Barreira deu workshop de “scouting” em Amares

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Daniel Barreira veio a Amares falar sobre e para que serve o scouting. O caça talentos do Barcelona em Portugal deixou algumas ideias de como se deve observar os jogadores tendo em conta o clube para o qual se trabalha e as ideias do treinador. O professor universitário deixou bem claro que «quem não entender o jogo nunca vai entender os jogadores».

Para Daniel Barreira, um scouting nunca pode escolher os jogadores segundo o seu gosto pessoal mas sim com o perfil adequado do clube para quem trabalha. «Há clubes que querem médios altos e não tecnicistas, outros centrais possantes e não rápidos dependendo também do sistema de cada treinador».

Por isso, diz que ao longo do ano assiste ao vivo a mais de 170 jogos para ver os jogadores em acção em diferentes contextos de jogo e deixou o exemplo de um extremo que só joga com espaços nas costas e nesse jogo em que foi observado defrontou uma equipa com um bloco muito baixo.

«A ideia com que ficámos desse extremo é que não vale nada. Por isso é que o temos de o observar noutro contexto», explicou, acrescentando que frequentemente recebe jogos das equipas de formação do Barcelona para «perceber se os atletas que observa são ou não melhores do que aqueles que já estão no clube».

Estas e outras ideias foram partilhadas pelo técnico com o público que compareceu esta segunda-feira à noite no Salão Nobre da Câmara de Amares no workshop de Scouting, organizado pela Associação de Desenvolvimento Desportivo do Vale do Homem.

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