A deputada do Partido Social Democrata (PSD), Gabriela Fonseca, questionou o Ministro das Infraestruturas e Habitação acerca dos atrasos no CTT na localidade da Póvoa de Lanhoso, afirmando que «os povoenses esperam e desesperam».
«Por decisões economicistas da empresa CTT, às quais os cidadãos são alheios, a distribuição da correspondência no município da Póvoa de Lanhoso, está gravemente afectada, colocando os mesmos em falta com as suas obrigações devido ao reiterado comportamento dos CTT», refere a deputada eleita pelo distrito de Braga.
A mesma refere que «no concelho, a distribuição do serviço postal não tem servido os interesses das pessoas nem das empresas, tal é o seu atraso» e pergunta ao Ministro se «vai diligenciar no sentido de reversão desta situação».
«A deficiente distribuição da correspondência é recorrente. Não é uma situação nova nem pontual, já tem anos. Esta questão já foi colocada ao Sr. Ministro, que respondeu que tal se devia à pandemia, o que não é o caso actualmente», revelou a deputada.
Gabriela Fonseca refere ainda que existem «povoenses que aguardam várias semanas pelo novo cartão multibanco com todos os constrangimentos que a sua falta acarreta, as cartas do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) ou da Segurança Social», o que causa um «prejuízo grave» nas vidas da população.
Da mesma forma, a deputada considera «inconcebível que os cidadãos, que são assinantes de jornais diários, cheguem a estar uma semana sem receber correio e sem o referido jornal», apontando para a «obrigação legal dos CTT o distribuírem diariamente».
Para além disso, a deputada afirma que «esta é a realidade da Póvoa de Lanhoso, onde existem funcionários que se reformam, que se encontram de baixa médica e sistematicamente não são substituídos», realçando que «os que estão ao serviço mudam diariamente de rota, para tentar acudir a todas as freguesias, acabando por prestar um mau serviço».
Por fim, a social democrata explica que «compete ao Governo garantir que as populações beneficiem da oferta permanente de serviços postais em todo o país, com qualidade adequada de forma a responder às necessidades de comunicação das pessoas e das empresas», deixando uma questão sobre quais as medidas a serem implementadas pelo Governo e sobre quando as vai tomar, «de forma a que este problema se resolva definitivamente».