O ativivista ambiental Carlos Dobreira revela «falhas graves na separação e deposição de resíduos em contentores e ecopontos nas freguesias de Caldelas e Rendufe (concelho de Amares). Enviou uma exposição à DGS.
«Em Caldelas, os cheiros nauseabundos e a imundície eram visíveis nas imediações do Centro Escolar, em particular junto a ecopontos. Para além de malas, madeiras, plásticos diversos, sacos de comida, caixas de cartão e madeira amontoados nas imediações de ecopontos, acresce ainda a presença de resíduos e líquidos na via rodoviária», denuncia o ativista.
Numa exposição fotográfica detalhada, avança quee «em Rendufe, nas imediações do parque infantil e fitness park, um contentor estava sobrelotado com resíduos recicláveis, lixo orgânico, sendo possível observar pratos de plástico e restos de alimentos na via rodoviária».
E vai mais longe: «Um outro cenário chocante encontrava-se a poucos metros da Junta de Freguesia de Rendufe. De facto, era possível observar um colchão, tubagens, cartão, garrafas de vidro junto aos ecopontos e a um contentor sobrelotado».
Refere ainda que, «na Travessa Monte da Cova, eram visíveis estilhaços de vidro, toldos, embalagens de manteiga, esferovite, vidraria, sacos com resíduos recicláveis, entre outros».
Aponta «os cheiros nauseabundos nas situações descritas e constituem um risco para a saúde pública».
Na ótica de Carlos Dobreira, «o concelho de Amares tem um grave problema em mãos em relação à prática da separação de resíduos, da economia circular e de dotação de pequenos ecocentros nas freguesias. Acresce ainda a falta de civismo e de uma política de educação ambiental musculada».
Finaliza: «Face ao exposto solicita-se intervenção enquadrável da DGS».
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