A empresa CME e o consórcio da PRF, CaetanoBus, BrightCity, DST Solar e Dourogás Natural são os dois concorrentes a fornecer autocarros para o ‘metrobus’ do Porto, incluindo estação de abastecimento, anunciou esta terça-feira a Metro do Porto.
De acordo com uma nota da Metro do Porto enviada à Lusa, os dois concorrentes do segundo concurso público para fornecimento e manutenção de veículos BRT (Bus Rapid Transit, vulgo ‘metrobus’) são a CME – Construção e Manutenção Electromecânica e o consórcio que engloba as empresas PRF – Gás, Tecnologia e Construção, CaetanoBus – Fabricação de Carroçarias, BrightCity, DST Solar e Dourogás Natural – Comércio de Gás Natural e Energia.
“O preço base deste concurso é de 27,48 milhões de euros” e além “da aquisição de 12 autocarros articulados movidos a hidrogénio verde para as duas linhas do metroBus (Boavista – Império, já em construção, e Boavista – Anémona, cujo concurso será lançado muito em breve)”, inclui a manutenção dos veículos e a execução (e manutenção) das infra-estruturas técnicas de produção de hidrogénio verde e de energia eléctrica de fonte renovável.
Segundo a Metro do Porto, o posto de fornecimento de hidrogénio deverá “vir a alimentar igualmente outros veículos para além do material circulante do ‘metrobus'” na estação de recolha da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) na Areosa.
“O júri do concurso encontra-se desde já a proceder à análise das propostas, de modo a apresentar oportunamente ao Conselho de Administração da Metro do Porto o relatório de avaliação das mesmas e propor uma adjudicação”, refere a empresa liderada por Tiago Braga.
Em 6 de Julho, a Metro do Porto lançou um novo concurso público para adquirir autocarros a hidrogénio no âmbito do projeto do ‘metrobus’, com prazo prorrogado até 21 de Agosto, depois de o primeiro concurso ter registado propostas inválidas.
O ‘metrobus’ será um serviço da Metro do Porto em autocarro eléctrico e a hidrogénio que ligará a Casa da Música à Praça do Império (em 12 minutos) e à Anémona (em 17) em Junho de 2024, circulando em via dedicada na avenida da Boavista e em convivência com os automóveis na avenida Marechal Gomes da Costa.
Estão previstas as estações Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império, no primeiro serviço, e na secção até Matosinhos adicionam-se Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo, e Praça Cidade do Salvador (Anémona).
O investimento no BRT é totalmente financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e chega aos 66 milhões de euros, valores sem IVA, e as obras arrancaram no final de Janeiro.