O grupo empresarial DST vai assegurar os salários dos 14 trabalhadores da Companhia de Teatro de Braga nos próximos três meses, um apoio “fora do subsídio plurianual e apoio que lhe atribui há quase 40 anos”. Grupo mantém 1800 trabalhadores, contratou 66 em Fevereiro e 49 em Março.
O presidente da administração José Teixeira adiantou, esta quinta-feira, que apenas divulga a iniciativa, “na esperança de que outros encontrem uma entidade de produção de cultura para apoiar neste momento, para todos desesperado, mas muito mais desesperado para os que vão perder o que não têm”.
O gestor acentua que o grupo de empresas tem quase 1800 trabalhadores – 364 dos quais em teletrabalho – e, – salienta com ironia – “com o tal demónio – o Covid-19 – a espernear desde Fevereiro, a firma admitiu 66 trabalhadores e já em Março, até hoje, mais 49 novos trabalhadores. “Hoje [quinta-feira] mesmo aprovamos a admissão de mais três trabalhadores”, frisou.
José Teixeira garante, ainda, que não despediu ninguém, “nem os que estão à experiência serão dispensados a não ser por razões de desfasamento com a nossa psique e de mau desempenho. Até hoje isso ainda não aconteceu a nenhum”.
“As frentes abertas pelo demónio, Covid-19, que exigem responsabilidade dos empresários são inúmeras. O dstgroup entende que depende dos seus ‘soldados’ e desde a primeira hora, ainda não existia ainda um único infetado em Portugal, elaborou o seu plano de contingência que tem sido permanentemente atualizado”.
E, a concluir afirma: “independentemente dos recursos colocados à nossa indústria pelo Governo da República e pela banca estamos em condições de garantir os salários dos nossos trabalhadores, os compromissos com fornecedores e parceiros sem exaurir o Estado”.
