De passagem pelo Santuário de S. Bento da Porta Aberta, no concelho de Terras de Bouro, o candidato a eurodeputado Paulo Cunha fez a defesa do ambiente e dos valores da matriz cristã da Europa.
No santuário dedicado ao padroeiro da Europa, o número dois da candidatura da AD-Aliança Democrática ao Parlamento Europeu vincou o importância da matriz cristã para a União Europeia.
«É um legado e um referencial que marca a identidade europeia e é fulcral na construção da UE, assente na afirmação dos seus valores no contexto global, designadamente a nível social e humanista, de paz, tolerância e liberdade», defendeu Paulo Cunha.
No legado dos valores europeus, o candidato da AD destacou ainda a defesa do ambiente e dos recursos naturais, no âmbito de visitas efetuadas ao Parque Nacional da Peneda-Gerês e também à nascente do rio Ave em Vieira do Minho.
«No Parlamento Europeu, seremos protetores das referências turísticas da nossa região, que vão desde a dimensão natural de Terras de Bouro e Vieira do Minho, à praia em Esposende, passando pelo religioso de Braga, o identitário e cultural de Guimarães, até ao gastronómico de toda a região», assumiu Paulo Cunha.
O candidato da AD e líder distrital do PSD esteve acompanhado por deputados à Assembleia da República eleitos pelo distrito e também pelos presidentes de câmara Manuel Tibo e António Cardoso.
TURISMO E AMBIENTE
O turismo foi apontado como fator de desenvolvimento do mundo rural. Paulo Cunha referiu que se trata de «muito mais do que um setor económico, fonte de emprego e de criação de valor». Em seu entender, «é também uma alavanca para a valorização do território, para a proteção ambiental, para a preservação da memória, das nossas tradições e afirmação da nossa identidade».
«A proteção do ambiente é um dever de todos e os nossos municípios têm feito a sua parte. Mas não podemos esperar que façam tudo sozinhos, sem apoios. Os temas ambientais não conhecem fronteiras. A União Europeia, mais do que estabelecer regras e padrões ambientais, tem que criar condições para que esses mesmos padrões sejam exequíveis», defendeu.
Referindo-se expressamente ao ecossistema do Gerês e também à nascente do Ave, O também ex-presidente da Câmara de Famalicão e vice-presidente da direção nacional do PSD sublinhou «a importância da proteção desse conjunto formado pelo rio, as suas margens, o complexo termal e as suas gentes que povoam a região».
O candidato a eurodeputado pela AD reclamou a criação de «instrumentos financeiros e planeamento, que protejam e valorizem os recursos naturais e que tragam retorno económico para a região, capaz de fixar populações e assegurar que estas referências não se percam».
Vincou ainda que a AD «será a voz na proteção do ambiente, na preservação da natureza e valorização dos nossos recursos, conscientes da importância que têm para a nossa qualidade de vida, para o nosso desenvolvimento económico e para a preservação da nossa memória e identidade».